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Exportação

EUA vencem disputa contra China na OMC sobre importação de frango

Episódio foi visto como parte de uma série de reclamações em retaliação e ocorreu depois que os EUA barraram as importações de carne de frango cozida da China.

EUA vencem disputa contra China na OMC sobre importação de frango

Os Estados Unidos venceram uma disputa contra a China na Organização Mundial do Comércio (OMC) na sexta-feira (02) sobre importação de carne de frango, o que potencialmente poderá beneficiar uma divisão norte-americana da brasileira JBS, a Pilgrim’s Pride.

Um painel de arbitragem entendeu que a China havia quebrado regras da entidade em pelo menos 16 de 21 pontos reclamados pelos EUA a respeito de importações de frango.

“Esta decisão manda uma mensagem clara que a administração Obama pode brigar e ganhar em favor dos produtores, negócios e trabalhadores norte-americanos no sistema global de comércio, assegurando que a América pode se beneficiar das regras e do acesso de mercado que negociamos em nossos tratados internacionais de comércio”, disse o Representante de Comércio dos EUA, Michael Froman, em uma nota enviada por email.

A reclamação dos EUA, enviada em setembro de 2011, era a respeito de taxas impostas pela China à importação de cortes de carne de frango dos EUA. O episódio foi visto como parte de uma série de reclamações em retaliação e ocorreu depois que os EUA barraram as importações de carne de frango cozida da China.

Os EUA disseram à OMC que eram os maiores exportadores de cortes de frango para a China antes da imposição das tarifas e que posteriormente suas vendas ao país asiático caíram 90 por cento.

O processo aberto pelos EUA citava prejuízos a exportadores como a Pilgrim’s Pride, controlada pela brasileira JBS; a Tyson Foods; e a Keystone, uma marca da empresa de alimentos brasileira Marfrig.

A China justificou as tarifas dizendo que as importações dos EUA eram subsidiadas de maneira injusta e inundava o mercado chinês, provocando concorrência desleal e prejudicando a indústria local.

O Ministério de Comércio da China não comentou imediatamente a decisão da OMC. A China tem prazo de 60 dias para apelar da decisão.