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Ministro diz que produção de grãos em 2013/14 pode ter novo recorde

Titular do ministério da Agricultura, Antonio Andrade, prevê que a produção pode alcançar 200 milhões de toneladas.

Ministro diz que produção de grãos em 2013/14 pode ter novo recorde

 O Ministro da Agricultura, Antônio Andrade, disse hoje, após almoço com a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que na safra 2013/14, com o aumento da área plantada, a produção de grãos no país será superior a 190 milhões de toneladas. “Vamos atingir tranquilamente as 190 milhões de toneladas e podemos chegar a 200 milhões”, disse.

No caso do café, apesar de o preço ainda não ter reagido, Andrade já descartou outros leilões para a cultura. “Acreditamos que em breve o café possa reagir, mas não existe mais previsão de leilões de café na próxima safra. Esperamos que em março o contrato de opção não seja exercido, para que o governo possa dar apoio a outras culturas”.

Andrade também defendeu que a forma de trabalho dos fiscais agropecuários no Brasil deve mudar. Segundo pronunciamento de Andrade, os fiscais devem passar a ser auditores das empresas e não tutores. Ainda, segundo ele, o Brasil necessita de mais 3 mil fiscais para suprir a demanda.

Para ocupar o cargo de diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), vago desde a saída de Flávio Turquino, Andrade informou que um fiscal federal agropecuário de Mato Grosso do Sul vai ocupar a vaga em breve.

Andrade também foi cobrado por deputados em relação a distribuição de milho no Brasil. Segundo parlamentares, os leilões de escoamento de milho da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) ainda não surtiram efeito nos preços da região Nordeste, cujas cotações do grão estão acima do mínimo.

Algumas cidades da região Sul, segundo parlamentares gaúchos, também precisam de milho, apesar de os preços estarem próximos aos mínimos. Em Londrina, por exemplo, a saca de 60 quilos ao produtor sai por cerca de R$ 17, enquanto o preço mínimo é de R$ 17,46.

Em relação a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que determina que o Congresso dê a palavra final sobre novas demarcações de terras indígenas, Andrade disse que o ministério não quer mais perder áreas produtivas. “Temos demonstrado nossa preocupação com a insegurança jurídica e queremos discutir o assunto junto com o Congresso”, disse.