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Economia

Aumento na produção de carnes será de 43,2% até 2021

A estimativa consta no relatório "Projeções do Agronegócio 2011/2012 a 2020/2021".

Aumento na produção de carnes será de 43,2% até 2021

A produção de carne bovina, suína e frango deve ter um aumento de 10,9 milhões de toneladas nos próximos dez anos. A estimativa consta no relatório “Projeções do Agronegócio 2011/2012 a 2020/2021” do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), realizado em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

Entre as carnes que devem apresentar as maiores taxas de crescimento da produção no período 2011/2012 a 2021/2022 estão a carne de frango, cujo crescimento anualmente projetado deve ser de 4,2%, e a bovina, com crescimento estimado para esse período de 2,1% ao ano. No caso da carne suína, a projeção é de 2% ao ano.

As projeções relativas ao consumo nesse período mostram preferência crescente dos consumidores brasileiros pela carne de frango. O incremento projetado para os próximos dez anos é de 2,7% ao ano. Isso significa um consumo interno de 12,8 milhões de toneladas de carne de frango e de 9,4 milhões de toneladas para a carne bovina. A carne bovina assume o segundo lugar no aumento do consumo com uma taxa anual estimada de 2%, entre 2011/2012 a 2021/2022. Em contrapartida, a projeção de consumo anual de carne suína para o período é de 1,8% para os próximos anos. O estudo também projeta um quadro favorável para as exportações brasileiras, com destaque para as carnes de frango e de suínos que irão liderar as taxas de crescimento anual das exportações para o período.

Os produtos mais dinâmicos do agronegócio brasileiro deverão ser o algodão, soja em grão, carne de frango, açúcar, milho e celulose. Esses produtos são os que indicam maior potencial de crescimento das exportações nos próximos dez anos. Vários devem apresentar aumentos expressivos de produção nos próximos anos, mas a liderança nesse sentido deve ser da soja em grão, 25,1%, carne de frango, 56,1%, carne bovina, 32,3%, açúcar, 25,7%, café, 41,2%, maçã,35,8% e celulose, 29,7%.