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Câmbio

Fluxo surpreende e dólar se aproxima dos R$ 2,00

Banco Central deve voltar ao mercado para impedir a queda da moeda norte-americana abaixo do piso considerado ideal para auxiliar a indústria brasileira.

Fluxo surpreende e dólar se aproxima dos R$ 2,00

Em campo negativo pelo terceiro pregão seguido, o dólar deve se aproximar do piso informal de R$ 2,00 nesta ou nas próximas sessões, o que certamente deve ser prontamente respondido por uma atuação do Banco Central (BC), seja com leilão de compra, ou com a não rolagem do swap de setembro.

Os dados divulgados ontem pela autoridade sobre o fluxo cambial, que encerrou julho positivo em US$ 942 milhões, surpreenderam os analistas do mercado, que promovem uma sessão de venda da divisa nesta quinta-feira (9/8).

A moeda operava em baixa de 0,19%, negociada a R$ 2,018 para venda.

“Não sei de onde apareceu tanta moeda no fluxo financeiro, principalmente nas vendas, o que gerou esse superávit no mês”, afirma João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer Corretora.

O fluxo financeiro do mês passado totalizou US$ 1,341 bilhão, com vendas da ordem de US$ 27,639 bilhões.

Dados positivos de emprego nos Estados Unidos, e da atividade na China, devem reforçar a pressão de baixa para o dólar no pregão, o que fatalmente vai colocar a cotação da moeda próxima do piso, estima Medeiros.

“Se continuar entrando dinheiro no país do jeito que entrou nas exportações e no financeiro, não tem outra saída”, pontua o especialista. “A princípio o BC deve fazer um leilão de compra, mas ele pode também não rolar o vencimento de 2 de setembro do swap”.

Juros – Após o tombo de ontem (08), motivado pela expectativa de que o fim ciclo de corte na Selic se aproxima, a curva de juros futuros da BM&FBovespa, sem dados relevantes para se apegar, tem uma sessão de reajuste para cima nesta quinta.

Mais negociado, com giro de R$ 7,9 bilhões, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2014 subia de 7,75% para 7,77%, enquanto o para janeiro de 2015 avançava de 8,27% para 8,32%, com volume de R$ 1,975 bilhão.