Com base nos dados históricos da APCS, a relação de troca entre o suíno vivo e a saca de milho deveria ser de 2,5 vezes. Hoje, a relação ainda é desfavorável ao suinocultorA relação de troca entre o valor do suíno vivo no Estado de São Paulo e a saca de milho ainda é desfavorável ao suinocultor paulista, informou a Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). Considerando o preço médio desta quinta-feira da arroba na região de Campinas (SP), de R$ 64,50/arroba ou R$ 3,40/quilo, e o valor médio da saca de 60 quilos do milho em R$ 35 a saca, a relação é de 1,84/arroba por uma saca de milho.
“O ideal, com base nos dados históricos, é de uma relação de 2,5 vezes. Portanto, o valor mínimo que o suinocultor paulista deveria estar vendendo por seus animais é de R$ 87,50/arroba ou R$ 4,67/quilo, 35,66% acima da cotação atual”, explicou o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira Júnior, em nota.
Nesta quinta-feira (16/8), o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, está reunido com o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Caio Rocha, para discutir medidas que possam reduzir o custo de aquisição do milho por parte das granjas. Uma ideia que está em discussão seria o estabelecimento pelo governo federal de um “preço teto de referência”, que poderia ser de R$ 28/saca, acima do qual seria concedida uma subvenção aos criadores de suínos em relação ao preço de mercado.