Na sexta-feira (17), a ASGAV/Sipargs teve uma reunião na CONAB/RS, onde estavam presentes o Secretário de Politica Agrícola, Caio Rocha-MAPA-DF, Superintendência da CONAB RS, e CONAB-DF.
No encontro, foi esclarecido que as dificuldades de trazerem milho para o Rio Grande do Sul está esbarrando em problemas de logística e da nova legislação dos caminhoneiros, que estabelece pausas de 30 minutos a cada quatro horas percorridas.
O secretario informou que milho existe, e os estoques devem estar na casa de seis milhões de toneladas, sendo que 1 milhão de tonelada o Governo tem em Mato Grosso e deverá iniciar semana que vem remoção para o Rio Grande do Sul
ao programa balcão.
Outra medida anunciada e que deve atender a todos os produtores e agroindústria é a efetivação de um VEP com prêmio no frete que, segundo o secretário, o milho deverá chegar no estado, em torno de R$ 28,00 a R$ 29,00 a saca de 60 quilos.
A CONAB está buscando ampliar o credenciamento de armazéns para estocagem de milho no Estado em alguns municípios e pede que, caso você saiba de algum armazém que tem condições de se credenciar ou tem algum problema burocrático ou legal impedindo, por favor, informe que irá atuar para viabilizar esta estocagem.
Conforme anunciado na imprensa no sábado (18), já nesta semana serão removidas 200 mil toneladas para o Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Após, existem mais 600 toneladas e 900 toneladas para atender milho balcão.
Ainda é uma quantidade ínfima, mas já é uma sinalização de remoção que deverá surtir efeito no mercado.
O premio no frete também deverá interferir no mercado, visto que a previsão é que este milho chegue aqui a R$ 28,00 a R$ 29,00 a saca de 60 quilos.
Solicita-se, novamente, o reenquadramento dos produtores de ovos no milho balcão, alterando os portes deste setor. Nesta semana, a ASGAV/Sipargs deve intensificar o pleito junto à CONAB.
Agora, com a redefinição de ações por parte do MAPA-DF e apurado o problema de logística, é preciso informar o mercado que este milho deverá vir para o RS e que a especulação deverá diminuir. “Ainda temos muito para trabalhar e pleitear, e o futuro em relação ao abastecimento de milho continua preocupante”, afirmou o Diretor Executivo da Asgav/SIPARGS, José Eduardo Santos.
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