O Paraná reivindica o aumento nos recursos destinados ao Plano Safra 2011/20112 , de R$ 116 bilhões para R$ 140 bilhões. O plano entra em vigor a partir de julho deste ano e abrange recursos para o financiamento de custeio, comercialização e investimentos para toda a safra brasileira. Desse total, R$ 20 bilhões serão destinados para a agricultura familiar e R$ 120 bilhões para a agricultura empresarial.
A proposta do Paraná foi formulada em conjunto pelo governo do Estado, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) e Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). O documento será entregue nesta terça-feira (01), em Brasília, ao ministro da Agricultura, Wagner Rossi, pelo secretário da Agricultura e do Abastecimento, Norberto Ortigara.
Além do aumento de recursos, o Paraná pleitea a redução nas taxas de juros do custeio das lavouras de 6,75% para 5,75% ao ano, permitindo um bônus de adimplência de um ponto percentual e a isenção da taxação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre as operações de crédito rural. O documento sugere também a manutenção da taxa de juros do programa Mais Alimentos em 2% ao ano e em, no máximo, até 4% nas demais linhas do Pronaf para custeio e investimento.
Outra sugestão é o aumento do teto de financiamento de custeio das culturas não enquadradas nos limites de R$ 200 mil para R$ 250 mil por mutuário; a possibilidade de financiar aquisição de milho para silagem e o enquadramento da cultura no seguro agrícola (Proagro), além de aumentar o teto financiável em sistema de parceria dos atuais R$ 45 mil para R$ 60 mil para a avicultura, e de R$ 65 mil para R$ 90 mil para a suinocultura.
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Recursos para o PR
Paraná apresenta em Brasília propostas para próxima safra e quer mais dinheiro. Avicultura e suinocultura podem ser beneficiadas.