A última semana do mês de março apresentou poucas alterações de preço no mercado de suínos em grande parte do território brasileiro. O mercado do Mato Grosso segue estável. Os preços não subiram como os produtores já esperavam para essa época do ano, segundo a Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso (Acrismat). As cotações fecharam em R$ 2,15 o quilo do suíno vivo no estado. Em Goiás, a cotação também apresentou estabilidade na comercialização fechando a semana em R$ 2,85 o quilo do suíno vivo, segundo a Associação Goiana de Suinocultores (AGS).
O Paraná segue com o preço inalterado, a cotação atual é de R$ 2,25 pelo quilo do suíno vivo. Com o aumento da demanda nos últimos dias e a expectativa para as próximas semanas a estimativa é que a margem de lucro do produtor aumente, ainda que seja pouco, explica a Associação Paranaense de Suinocultores (APS).
Minas Gerais segue com R$ 2,85 o preço do quilo do suíno vivo e, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), com o objetivo de manter o mercado em ascensão, produtores e frigoríficos optaram pela prudência na decisão do valor de comercialização. A entidade explica que o objetivo é consolidar o mercado e recuperar ainda mais o valor de comercialização do suíno vivo.
Já em Santa Catarina, o quilo do suíno foi comercializado em R$ 2,45 segundo a Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS). Em relação a semana anterior, os produtores do estado estão recebendo cerca de R$ 0,25 a mais pelo quilo do suínos vivo. Para os produtores, o mercado apresenta fortes indícios de reação nos preços, já que há mais procura que oferta.
Declarações:
“Para produtores o mercado ainda está um pouco travado e os preços não têm atingido o patamar esperado. Mas já aguardamos uma reação para essa semana, ainda que os frigoríficos estejam pressionando para que os preços se mantenham nesses valores”.
João Bosco Martins, presidente da Asemg
“Os produtores estão otimistas para as próximas semanas, com o aumento da procura e a melhora no peso dos animais. Ainda que orçamento esteja restrito na maioria das granjas, os suinocultores têm conseguido aumentar o peso dos animais, agregando valor no momento da venda”.
Losivanio de Lorenzi, presidente da ACCS
“O mercado em São Paulo apresenta mercado calmo e estabilizado. Os animais estão com peso normal para comercialização e a demanda parece ajustada à oferta em grande parte das regiões do estado. Os custos de produção ainda se mantém nos mesmos patamares, sem perspectiva para queda, o que preocupa os suinocultores paulistas”.
Valdomiro Ferreira, presidente da APCS