O chanceler japonês pediu, no último sábado (16/04), a seu colega brasileiro, Antonio Patriota, que o Brasil limite as medidas de controle sobre as importações de alimentos japoneses, tomadas para evitar uma contaminação radioativa depois do acidente na central nuclear de Fukushima.
O ministro japonês das Relações Exteriores, Takeaki Matsumoto, afirmou que seu país não exporta nenhum produto comestível contaminado pela radiação proveniente de Fukushima, acidentada depois do terremoto seguido de tsunami em 11 de março.
Patriota, que realiza uma visita oficial ao Japão, afirmou que o Brasil considerará a possibilidade de mudar ou abandonar essas medidas excepcionais.
O Brasil anunciou no final de março que suas autoridades sanitárias supervisariam os alimentos chegados do Japão para detectar qualquer eventual radiação.
Também indicou que exigiriam certificados das autoridades sanitárias japonesas para qualquer importação procedente das províncias próximas a Fukushima.
O Brasil é um grande consumidor de produtos japoneses devido à imigração japonesa de há mais de cem anos.
Atualmente a comunidade japonesa no Brasil conta com um milhão e meio de pessoas, e é a maior do mundo fora do Japão.