A Ourofino Agronegócio lança este mês o Programa Ourofino de Suinocultura (PO$). O objetivo é planejar solução aos prejuízos sofridos pelo suinocultor brasileiro nas principais patologias entéricas, respiratórias, reprodutivas e nervosas que acometem os animais em todas as fases de criação.
O diretor do departamento de Suínos da Ourofino, Amilton Silva, afirma que o Programa foi idealizado para atender a carência da suinocultura nacional na área de prestação de serviços diferenciados. “O Programa oferece condições para os suinocultores tomarem decisões estratégicas com a utilização racional da antibióticoterapia. Identificamos a necessidade desta orientação, principalmente no manejo preventivo e profilático dentro da granja e criamos o programa que caminha direto para a rentabilidade, maximizando o investimento”.
No Programa, médicos veterinários acompanham a rotina da granja para a formatação de uma análise detalhada sobre os principais desafios a serem vencidos nas instalações e que atrapalham o desempenho do animal. Segundo Silva, com esta análise em mãos, é possível traçar uma estratégia de melhoria em um curto período, com resultados obtidos já no primeiro ciclo da granja.
Como funciona
O trabalho do PO$ começa com a visita de um médico veterinário da Ourofino à granja, o qual fará uma análise das situações externas e internas que podem ocasionar algum tipo de patologia, diminuição do desempenho zootécnico e até mortalidade dentro da granja. A avaliação é feita com referência nos estudos e trabalhos publicados pela Embrapa.
Após esta etapa, o especialista acompanha o abate dos animais para uma análise patológica. Esta análise engloba os principais órgãos dos suínos e as informações coletadas serão inseridas no Programa de Avaliação Patológica no Abate de Suínos (ProAPA). “Desta forma, vamos identificar e quantificar a prevalência e incidência das doenças que acometem os animais e que causam grandes prejuízos”, acrescenta Silva.
Com estas informações, o PO$ fornecerá um relatório detalhado da situação atual da granja e dos problemas encontrados, sugerindo medidas profiláticas mais adequadas.
“Com toda esta avaliação em mãos, entraremos com a proposta de solução identificada no PO$ que sempre será norteado pelo cálculo do prejuízo que esta patologia pode proporcionar ao suinocultor e como minimizar ao máximo esta perda e assim aumentar a rentabilidade da granja”, conclui Silva.