Largada de Expointer nunca é fácil. Há muitos custos para arcar e o dinheiro chega a conta-gotas. Por isso, recurso entrando em caixa com antecedência é motivo de vibração. Hoje, a Secretaria da Agricultura deve ter em caixa R$ 2,53 milhões, referentes à locação de espaços para expositores diversos. Até a semana passada, o valor contabilizado era de R$ 2,4 milhões, sendo metade depositado por empresas de máquinas e implementos agrícolas que estarão expondo e vendendo no parque Assis Brasil, em Esteio, de 27 de agosto a 4 de setembro. Ao todo, o governo pretende arrecadar R$ 2,5 milhões com bilheteria e estacionamentos, R$ 1,5 milhão com locações de áreas, e de R$ 4,5 milhões a R$ 5 milhões com patrocínios.
Historicamente, a locação de áreas é a segunda maior receita da Expointer, atrás dos patrocínios, que, via de regra, saem dos caixas de empresas e estatais que compram espaços publicitários. Até o lançamento da feira, em 27 de julho, a projeção de locação de áreas era de R$ 1,5 milhão. Na semana passada, a Seapa assegurou a promotores e copromotores que todo superávit será reinvestido no parque. Para esta edição, a projeção do governo é que a exposição alcance superávit de até R$ 2 milhões. Segundo a diretora financeira da Seapa, Adriana Moraes, a verba recebida está sendo utilizada para o pagamento de despesas de custeio da mostra, que nesta arrancada chegam a R$ 3,5 milhões.