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Pesquisador da Embrapa em destaque

Pesquisador aposentado da Embrapa Suínos e Aves, Jerônimo Fávero, foi escolhido pela revista Veja como um dos "pioneiros da inventividade no Brasil".

Pesquisador da Embrapa em destaque

O pesquisador aposentado da Embrapa Suínos e Aves Jerônimo Fávero foi escolhido pela revista Veja como um dos “pioneiros da inventividade no Brasil”. A reportagem especial da edição desta semana, “Os brasileiros que mudaram a regra do jogo”, destaca a história de 50 pessoas, ainda vivas, “que mataram ideias antigas e ajudaram a criar um mundo novo”.

Fávero foi lembrado como um dos pioneiros na área agropecuária pelo desenvolvimento no início dos anos 90 do macho MS 58, o “suíno light”. “Resultado do cruzamento de três raças – Hampshire, Duroc e Pietrain -, que garantia melhor rendimento dos cortes nobres, a modificação genética resultou em um aumento de 3% na quantidade de carne dos suínos de abate. Economicamente, eles rendem hoje 2,20 reais a mais por animal para o produtor”, diz a reportagem, destacando o trabalho do pesquisador em atender o interesse do mercado pela carne suína mais magra.

Entre as personalidades selecionadas estão outros quatro pesquisadores da Embrapa, dois ainda na ativa: Rodolfo Rumpf, da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia, por ter chefiado a equipe que tornou possível o nascimento de Vitória, primeiro clone bovino brasileiro; e Jairo Vidal Vieira, da Embrapa Hortaliças, que desenvolveu uma espécie de cenoura resistente ao calor e a doenças, tornando possível seu plantio em qualquer época do ano e em qualquer região brasileira.

Os outros dois pesquisadores, já aposentados, são Umberto Camargo, da Embrapa Uva e Vinho, responsável pelas uvas sem sementes Clara, Morena e Linda; e Romeu Kiihl, da Embrapa Soja, um dos pioneiros no trabalho de adaptação de plantações de soja à região do Cerrado. Além deles, a pesquisadora da Embrapa Agrobiologia Johanna Dobereiner, falecida em 2000 aos 75 anos, foi citada na abertura da reportagem como exemplo de alguém que inaugurou um negócio que não existia, ao desenvolver, nos anos 60, uma técnica de fixação de nitrogênio no campo por meio de bactérias.

A reportagem completa com “os pioneiros da inventividade no Brasil” pode ser conferida na edição número 2.232 da revista, com data do dia 31 de agosto.