A senadora Kátia Abreu foi reeleita hoje, presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pelo Conselho de Representantes da entidade. Titular da chapa única formada para a eleição, a senadora concorreu num colégio eleitoral integrado pelos 27 presidentes das Federações estaduais de agricultura e pecuária, juntamente com a nova Diretoria, que comandará a CNA pelo triênio 2012-2014. “Foram três anos de muita luta e de bons resultados. Agora vamos continuar trabalhando para trazer segurança jurídica ao produtor rural, contribuir para a geração de emprego, de Produto Interno Bruto ( PI B), e mostrar aos brasileiros e ao mundo que somos a maior e mais barata agricultura do planeta”, afirmou após a eleição.
Primeira mulher a comandar a CNA , uma federação estadual de agricultura e pecuária e um sindicato rural, a senadora Kátia Abreu continuará trabalhando com o mesmo vigor em defesa dos 5,175 milhões de produtores rurais, responsáveis pelo crescimento de 228% da produção agropecuária nos últimos 34 anos e pela preservação ambiental. O setor garantiu ao País a formação de uma “poupança ambiental” de 73,7 milhões de hectares, áreas que deixaram de ser utilizadas graças ao esforço modernizador da agropecuária nacional.
Desde 2008, quando foi eleita presidente da CNA pela primeira vez, a senadora Kátia Abreu vem atuando com firmeza nos debates sobre a questão ambiental, propondo ações que permitam o equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente.
A presidente da CNA considera essencial a atualização do Código Florestal brasileiro, aprovado na Câmara dos Deputados em maio e em tramitação no Senado , para garantir segurança jurídica a 95% dos produtores rurais, jogados na ilegalidade pelas constantes mudanças da legislação ambiental. Com a aprovação do novo Código Florestal, poderão continuar produzindo alimento de qualidade e barato em 27,7% do território do País, mantendo os atuais 61% da vegetação nativa preservados.
Sob a liderança da senadora Kátia Abreu, mais de 25 mil produtores rurais reuniram-se, em abril, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília, diasantes da votação da matéria na Câmara. “Os produtores vieram de todas as partes do Brasil para mostrar, de forma democrática, civilizada e pacífica, ao Congresso Nacional e à sociedade o desespero em que eles se encontram”, recorda a senadora Kátia Abreu.
Ainda no contexto ambiental, a presidente da CNA lançou, em 2010, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Projeto Biomas, cujo objetivo é desenvolver pesquisas voltadas para a preservação de áreas ambientalmente sensíveis e o uso sustentável de cada um dos seis biomas brasileiros.
O uso das espécies corretas de árvores agrega biodiversidade ao sistema produtivo e permite uma produção mais sustentável. O projeto conta, hoje, com o apoio da Monsanto, SE BRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e John Deer.
Lançado internacionalmente durante a Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-16), em Cancún, no México, em 2010, o projeto Biomas foi considerado pelo site BBC Mundo como uma das 10 boas notícias surgidas durante o encontro. Também aceitou o desafio de protagonizar a elaboração e estratégias para o fomento da agropecuária de baixo carbono e para isso lançou o Programa de Governança Climática para uma Agropecuária de Baixo Carbono (PABC).
Outra prioridade da presidente da CNA é o debate e construção com o Governo federal de uma nova política agrícola, que garanta renda aos produtores rurais e reduza os riscos da atividade agropecuária, proposta que já foi levada pela senadora Kátia Abreu à Presidente da República, Dilma Rousseff. O novo modelo prevê, entre outros pontos, a reorganização das linhas de financiamento, garantindo a inclusão de mais produtores ao processo produtivo, especialmente dos produtores das classes D e E, além do fortalecimento da classe C.
A busca por maior segurança jurídica no campo foi outro tema que motivou ações e concentrou as atenções da presidente da CNA em seu primeiro mandato. A senadora Kátia Abreu liderou , em abril de 2010, em Brasília, o Movimento Paz no Campo, que, entre outras ações, solicitou ao Ministério da Justiça a criação de um Plano Nacional de Combate às Invasões de Terras. Para monitorar as invasões de terras em todo o País, criou o Observatório das Inseguranças Jurídicas no Campo.
Sob a presidência da senadora Kátia Abreu, o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural ( SE NAR) desenvolveu ações que capacitaram mais de 3 milhões de produtores rurais por meio de cursos de formação profissional rural oferecidos em todo o País. Também foram desenvolvidas atividades de promoção social, que reuniram aproximadamente um milhão de participantes, além de programas especiais, executados pelas unidades regionais, beneficiando 16,578 milhões de pessoas.
Merece destaque o programa Útero é Vida, que proporciona acesso aos exames laboratoriais preventivos do câncer de colo de útero às mulheres do campo. Outro programa lançado em sua gestão foi o SENAR Rondon, que garante o intercâmbio de conhecimentos entre alunos do ensino técnico e universitários de diversas áreas e as comunidades rurais. O SENAR ofereceu, ainda, cursos à distância, nos quais foram matriculados 51.423 participantes.
Nova Diretoria – Além da presidente, senadora Kátia Abreu, compõem a nova Diretoria do triênio 2012-2014, o 1 vice-presidente, João Martins da Silva Júnior (BA) ; o Vice-Presidente de Finanças, José Mário Schreiner (GO); o Vice-Presidente Executivo, Fábio de Salles Meirelles Filho (MG); e o Vice-Presidente Secretário, José Zeferino Pedroso (SC). Os cargos de vice-presidentes diretores serão ocupados por Assuero Doca Veronez (AC), Carlos Rivaci Sperotto (RS), Eduardo Riedel (MS), Júlio da Silva Rocha Júnior (ES) e José Ramos Torres de Melo Filho (CE). Também foram eleitos nesta sexta-feira os titulares e os suplementes do Conselho Fiscal da CNA. Álvaro Arthur Lopes de Almeida (AL), Carlos Fernandes Xavier (PA) e Raimundo Coelho de Souza (MA) foram eleitos titulares do Conselho Fiscal. Os suplementes são José Álvares Vieira (RN), Muni Lourenço Silva Júnior (AM) e Renato Simplício Lopes (DF).