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Embargo

Brasil planeja reunião técnica com russos

Mapa deu sinal verde para a vinda de uma nova missão russa para a avaliação do sistema de inspeção nacional e a verificação de empresas.

Russian Flag
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O Ministério da Agricultura deu sinal verde para a vinda de uma nova missão russa para a avaliação do sistema de inspeção nacional e a verificação de empresas.

Essa vinda ocorreria no fim de novembro ou no início de dezembro. Antes da vinda dos russos, no entanto, a Agricultura quer uma reunião técnica entre os dois países para discutir o alinhamento dos critérios de equivalência a serem considerados na avaliação do sistema de controle veterinário brasileiro.
O Ministério da Agricultura propõe esse encontro na Rússia, mas não descarta que possa ser no Brasil, se os russo preferirem. Célio Porto, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, diz que o encontro é necessário para se chegar a “um nivelamento dos diferentes procedimentos que levam aos mesmos objetivos”.
O embargo da Rússia às carnes brasileiras já completou quatro meses. Em reunião da Camex nesta semana, foram avaliados três motivos para o embargo: aval do Brasil à Rússia na OMC (Organização Mundial do Comércio); pressão de produtores ou importadores russos; e restrições puramente sanitárias.
No caso dos dois primeiros motivos, os entendimentos entre os dois países já ocorreram e foram positivos, segundo nota técnica do encontro da Camex. Quanto às restrições sanitárias, o país tem redobrado esforços para responder a todas as inconformidades, tendo sido enviadas respostas relativas a vários estabelecimentos.
As respostas dependem, também, das empresas interessadas, que precisam elaborar um plano de ação com as medidas corretivas, destaca a nota. Porto acredita em uma solução rápida para o embargo, o que pode ocorrer ainda neste ano. Além dessa nova missão russa que virá para negociar, aumenta a necessidade de importação do país nos próximos meses, devido à chegada do frio intenso que paralisa os portos. Além disso, os importadores têm licenças de compra e necessitam do produto brasileiro. Finalmente, a reunião técnica entre os dois países poderia acertar diferenças.