A natimortalidade e a mortalidade de leitões pós-parto são responsáveis por elevadas perdas econômicas dentro das Unidades Produtoras de Leitões (UPLs). Índices acima do tolerável têm como principais fatores: manejo nutricional inadequado às fêmeas gestantes ou lactantes; uma má-distribuição de colostro entre os recém-nascidos, principalmente os de baixo peso; e, esmagamento do leitão pela porca, algo muito comum hoje nos sistemas produtivos. Com o objetivo de orientar para a adoção de práticas que reduzam a incidência destes casos, a Agroceres PIC promoveu no dia 03 de novembro em Irati (PR) o Encontro Técnico Parceria Thoms. “Com a maior competitividade existente hoje no mercado, é necessário um alto grau de eficiência em todos os manejos da granja, visando exatamente se reduzir toda e qualquer possível perda”, explica Rodrigo Geraldini, consultor Técnico-comercial da Agroceres PIC, que ministrou palestra sobre o tema no evento. “No caso de UPLs, a natimortalidade e a mortalidade de leitões pós-parto estão entre os principais pontos críticos do processo produtivo e que mais exigem a atenção dos produtores”, complementa.
De acordo com Geraldini, dentro de condições normais, a taxa de natimortos não deve ultrapassar 4,5% e o percentual de mortalidade maternária deve ficar abaixo dos 5,5%.
O evento contou com a participação de cerca de 30 pessoas entre gerentes, encarregados e suinocultores responsáveis pelo fornecimento de leitões dentro do sistema produtivo estruturado pelo Frigorífico Thoms. Na região de Irati, o sistema é conhecido como Parceria Thoms e funciona como uma integração. Ao todo, são 1300 fêmeas alojadas em UPL própria e mais duas mil matrizes distribuídas entre produtores parceiros para o fornecimento de leitões aos terminadores integrados. O Encontro ainda teve uma palestra sobre o manejo de vacinas e vacinações, ministrada por Joelson Roscete da MSD Saúde Animal.