A Secretaria de Estado da Agricultura e da Pesca e a Secretaria do Desenvolvimento Regional (SDR) de Seara, com apoio da Cidasc, Epagri e SDR Concórdia, promoveram na tarde de quinta-feira (17/11), um Seminário no CTG Seara e Pampa.
O encontro teve como finalidade mostrar os pleitos dos municípios da região de Seara, além de discutir ações e políticas públicas necessárias para o aumento da produção e meios que facilitem o acesso aos programas que a Secretaria de Agricultura oferece aos agricultores. “Quando assumi o cargo de secretário recebi a missão de desburocratizar os programas, para que os agricultores tenham rápido acesso aos benefícios do estado”, destacou o secretário de Agricultura e da Pesca, João Rodrigues.
O evento reuniu cerca de 170 produtores rurais, representantes de cooperativas, técnicos da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (Cidasc). Além de lideranças ligadas ao agronegócio, secretários municipais da Agricultura e autoridades locais.
Na oportunidade João Rodrigues apresentou os planos do Governo Estadual para a Agropecuária. Santa Catarina se associou ao Plano Safra Nacional e lançou o Plano Safra Catarinense que disponibiliza R$ 1,9 bilhão para agricultura. Outro programa em destaque foi o Juro Zero Agricultura e Piscicultura, que disponibiliza R$ 100 milhões, com um limite de R$ 50 mil para cada agricultor. O Santa Catarina Rural/ Microbacias 3, que investirá US$ 189 milhões na agricultura do estado também esteve em pauta.
Segundo o presidente do Instituto Nacional da Carne Suína – INCS, Wolmir De Souza, a principal preocupação dos produtores é em relação ao preço do milho e do suíno, que vem oscilando muito nos últimos meses. “Precisamos de políticas públicas focadas para os produtores independentes e frigoríficos que estão fora do conglomerado das grandes indústrias. Sabemos que é preciso profissionalizar nossos produtores, para atendermos cada vez mais o mercado interno com agilidade e qualidade, mas isso só será possível com incentivo”, disse Souza.
O presidente também aproveitou a oportunidade para falar sobre o INCS e o seu real papel diante da cadeia suinícola. “Os produtores e os pequenos e médios frigoríficos precisam conhecer mais nossas ações e são nestes momentos que podemos mostrar melhor a eles praticas de incentivo desenvolvidas pelo INCS”, destacou ainda o presidente.