O Mato Grosso terá que sacrificar 350 cabeças de gado que receberam proteína animal em sua alimentação, o que é proibido no Brasil. O problema foi detectado em visitas realizadas em 400 fazendas do estado. Em consequência disso, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), começou a orientar os pecuaristas para que não utilizarem proteína animal na alimentação do gado, que pode causar a temida encefalopatia espongiforme bovina (EEB), conhecida como o “mal da vaca louca”. “No Brasil nunca foi registrado caso da doença, mas depois da febre aftosa, é a doença mais temida pelo mercado, por ser uma forte barreira sanitária, por isso o produtor não deve dar esse alimento para seu gado”, alertou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari.
A preocupação é antiga, mas o alerta chega num momento em que foram detectados produtores alimentando o gado com a “cama de frango”. Desde o aparecimento da doença no Reino Unido, em 1986, o Ministério da Agricultura determinou medidas sanitárias para evitar a sua introdução e propagação no país.