O milho caiu novamente, registrando sua maior queda semanal em seis meses. O movimento baixista é causado por preocupações quanto ao aumento da oferta global, que pode provocar competição entre os exportadores.
As vendas de milho dos EUA, o maior produtor e exportador do mundo, caíram para 327.286 toneladas na semana que terminou no dia 7 de janeiro, vindo de 364.734 toneladas na semana anterior, informou o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). A produção mundial deve atingir um recorde de 796,5 milhões de toneladas no ano comercial que começou no dia 1º de outubro.
“Os preços poderiam estar muito mais baixos, dada a estimativa de safra recorde dos EUA e do início das colheitas no Brasil e na Argentina, já no próximo mês”, informou Paul McKay, diretor da Commodity Broking Services, em Sydney.
O milho para março caiu até 1,1% e acumula queda de 11% desde o dia 8 de janeiro, registrando a maior queda desde o dia 3 de julho.
Volumes – As reservas globais de milho, soja, arroz e trigo irão subir 8,3% para o maior volume desde 2002, de acordo com as previsões do USDA.