O Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes (PNCRC) analisou, no ano passado, 17,9 mil amostras em carnes bovina, suína, de aves e equina, bem como em leite, ovos, mel e pescado. Do total, 33 apresentaram irregularidades, o que representa 99,82% de conformidade. O objetivo do plano é monitorar o grau de exposição a que os setores produtivos estão submetidos aos resíduos de produtos de uso veterinário e contaminantes. O resultado foi publicado, nesta terça-feira (23), no Diário Oficial da União (DOU), na Instrução Normativa N° 6.
Segundo o coordenador substituto de Controle de Resíduos e Contaminantes, da Secretaria de Defesa Agropecuária, Rodrigo Dantas, os fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura são responsáveis pelas coletas do PNCRC. “Essas amostras são sorteadas semanalmente, por meio do Sistema de Resíduos e Contaminantes (Sisres), no site do ministério, acessado pelos fiscais, com senha, o que garante a rastreabilidade e a confiabilidade no processo”, informa.
Exportações – O PNCRC também funciona como pré-requisito para alcançar alguns mercados internacionais. Em março de 2008, o Escritório de Alimentação e Veterinária da União Europeia (FVO, sigla em inglês) reconheceu a equivalência do plano de controle de resíduos do mel brasileiro aos requisitos europeus. Assim, as exportações do produto, embargadas desde 2005, foram retomadas para aquele mercado.