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Milho em alta

Oferta e demanda de milho crescem em São Paulo. No mercado dos Estados Unidos, cereal fecha com alta modesta.

Milho em alta

Tanto a oferta quanto a demanda de milho deverão crescer 2,6% em São Paulo em 2010 na comparação com 2009, conforme a primeira estimativa da Câmara Setorial de Milho da Secretaria de Agricultura do Estado para o comportamento desse mercado no ano.

O levantamento aponta que a oferta total, levando-se em consideração as duas safras (verão e inverno) e os estoques, alcançará 8,714 milhões de toneladas, ante 8,490 milhões no ano passado. Já a demanda deverá passar de 7,904 milhões de toneladas, em 2009, para 8,109 milhões em 2010. A matemática mostra, portanto, que o “saldo” crescerá 3,2%, de 586 mil para 605 mil toneladas neste ano.

Do lado da oferta, chama a atenção a queda de 3% da produção de verão, para 3,278 milhões de toneladas, e a previsão de aumento de 6,8% das importações, para 4,046 milhões de toneladas.

Na demanda, os destaques das projeções divulgadas pelo Instituto de Economia Agrícola (IEA) – são os incrementos dos consumos na pecuária de corte (10%) e na avicultura de corte (5%).

O aumento da disponibilidade de milho pode manter o mercado pressionado. Nos últimos 12 meses até março, segundo o IEA, os preços pagos aos produtores do Estado recuaram 15,45%. Nesse intervalo, a baixa só é menor que a amargada pelos produtores de soja (24,28%), de trigo (20,21%) e de arroz (18,01%).

Mais em www.iea.sp.gov.br

Milho fecha o primeiro pregão da semana com alta modesta – Os preços do milho fecharam o primeiro pregão da semana com uma alta modesta na bolsa de Chicago, acompanhando a tendência positiva de outros mercados. Os contratos com vencimento julho terminaram o dia cotados a US$ 3,575 por bushel, valorização de 1,50 centavos de dólar em relação ao pregão anterior. Os preços seguiram a tendência positiva do trigo e da soja e encontraram suporte na valorização do petróleo e também no enfraquecimento do dólar no mercado internacional, segundo a Dow Jones Newswires. Embora o USDA divulgue seu novo relatório de oferta e demanda mundial na próxima sexta-feira, a expectativa do mercado é de poucas mudanças. No Paraná, a saca foi cotada ontem a R$ 14,08, alta de 0,07%, segundo o Deral.