Os recursos aplicados no crédito rural em custeio, investimento e comercialização para a agricultura empresarial, na safra 2010/2011, alcançaram R$ 8,8 bilhões em julho. O valor é 18% superior ao mesmo mês do ano passado, chegando R$ 1,4 bilhão. Representantes da área econômica do governo, de agentes financeiros e técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento fizeram a primeira avaliação após o anúncio do Plano Agrícola e Pecuário 2010/2011, em junho, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Wagner Rossi. Os recursos para aplicação na safra atual são de R$ 100 bilhões, apenas na agricultura empresarial, além de R$ 16 bilhões destinados à agricultura familiar.
O desempenho do crédito agrícola reflete as boas expectativas do agronegócio brasileiro e a antecipação do lançamento do plano agrícola permitiu maior contratação e liberação dos recursos. A avaliação é do secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Edilson Guimarães. Ele considera que o agricultor está confiante na política do governo e sente-se seguro para planejar sua atividade. A agilidade dos agentes financeiros na disponibilidade dos recursos também contribuiu para esse resultado. “As perspectivas do cenário nacional e internacional são promissoras e dão segurança na decisão do agricultor”, afirma.
Os financiamentos com maiores variações foram os destinados às agroindústrias, tanto para capital de giro, quanto para apoio à comercialização, que totalizaram R$ 2,42 bilhões. Já pelo Programa de Sustentação do Investimento (PSI-BK) foram R$ 429 milhões para a aquisição de máquinas agrícolas, a juros de 5,5% ao ano.