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Economia

Fechamento de Mercados

Os contratos para novembro da soja na bolsa de Chicago voltaram a cair na quinta-feira (19/08). Milho também recua.

Fechamento de Mercados

AGROMERCADOS
Quinta-feira, 19 de agosto de 2010 N° 337

NOVA FRONTEIRA
A Vale, a Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), o governo de Minas Gerais e a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (FAEMG) se uniram para promover uma nova fronteira agrícola na região Noroeste do Estado.

VANTAGEM LOGÍSTICA
O objetivo é atrair produtores rurais do Paraná e do Rio Grande do Sul para a região, que conta hoje com uma boa logística para o escoamento das safras. A Ferrovia Centro-Atlântica, da Vale, liga Pirapora até o Porto de Tubarão (ES), por meio da conexão com a Estrada de Ferro Vitoria a Minas.

PRÓ-NOROESTE
“É uma nova fronteira agrícola, que tem uma boa localização do ponto de vista logístico”, diz o diretor de Comercialização de Logística da Vale, Marcello Spinelli. O Pró-Noroeste iniciou um giro por 16 cidades do Sul do Brasil, que começou ontem por Londrina.

MUITA TERRA
O Pró-Noroeste conta com R$ 200 milhões em linhas de crédito do Banco do Brasil para custeio, investimento e comercialização da safra. A soja é o foco do programa. A Vale calcula que há cerca de 2,5 milhões de hectares disponíveis para plantio na região.

FARINHA CARA
Os preços das farinhas subiram, por conta do aumento do trigo no mercado futuro, informa o Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada). Os moinhos aumentaram os valores da farinha em 5% em média. Mas os preços do cereal pagos ao produtor brasileiro mantiveram-se estáveis.

ESCALADA EM CHICAGO
Na bolsa de Chicago, o trigo teve valorização de 3,7% nos contratos para dezembro, fechando o dia a US$ 7,14 o bushel, alta de 25,50 cents.

SOJA CAI
Os contratos para novembro da soja na bolsa de Chicago voltaram a cair nesta quinta-feira, recuando a US$ 10,12 o bushel, perda de 18,50 cents. Na BM&FBOVESPA, a soja para entrega em maio 11 foi cotada a US$ 23,53 a saca. Para novembro, vale US$ 25.

MILHO RECUA
Os contratos do milho para dezembro perderam 4 cents na sessão de hoje em Chicago, encerrando o dia a US$ 4,29 o bushel. Na BM&FBOVESPA, o preço do milho para setembro fechou a R$ 21,76, alta de 41 centavos.

CAFÉ REAGE
O café arábica para entrega em dezembro subiu hoje para 179,85 cents por libra-peso. Em Londres, o café robusta ficou estável, a US$ 1.751 a tonelada no vencimento novembro. Na BM&FBOVESPA, a saca do arábica para dezembro subiu US$ 2,10 e fechou a US$ 209,05.

MERCADO DO AÇÚCAR
Na bolsa de Nova York, os preços do demerara para outubro caíram a 19,48 cents por libra peso. Em Londres, o refinado fechou estável: US$ 558,50/t no vencimento outubro.

DÓLAR A R$ 1,75
O dólar no balcão, com alta de 0,17%, permaneceu em R$ 1,75.

BONS VENTOS
A forte demanda por soja na China e os problemas climáticos na Rússia abrem uma boa oportunidade para os produtores brasileiros. A opinião é de Célio Porto, secretário de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura.

RECEITA MAIOR
Para Porto, o Brasil deve ultrapassar no próximo ano os US$ 71,8 bilhões em exportação apurados há dois anos. Ele prevê uma forte expansão do plantio de grãos na região conhecida como Mapito (Maranhão, Piauí e  Tocantins).

AMEAÇA AO ARROZ        
Estudo divulgado pela FAO (Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação) alerta para os impactos das mudanças climática na produção de arroz. Cerca de 3 bilhões de pessoas consomem arroz diariamente em todo o mundo, um alimento estratégico para a segurança alimentar e combate à pobreza.

RISCO NA ÁSIA
As lavouras da Ásia, segundo o estudo, são as mais ameaçadas pelo aumento da temperatura. Os países da Ásia colhem mais de 90% do arroz consumido no mundo.

BOI A R$ 90
A arroba do boi para agosto foi cotada a R$ 90,61, com alta de 90 centavos. Para outubro, a cotação foi de R$ 91,25 a arroba.

SUCO FRACO
Os contratos futuros do suco de laranja caíram para 136,35 cents no vencimento novembro, perda de 0,76%.

FECHA ASPAS
“É melhor morrer em pé do que viver de joelhos” – Talmud

BRUNO BLECHER, da Agência Mercados, com informações da BM&FBOVESPA.