AGROMERCADOS
Terça-feira, 17 de agosto de 2010 N° 335
A TODO VAPOR
A Cutrale processou, entre maio e julho último, 33% de toda a safra de laranja, 12% a mais do que no mesmo período do ano ano passado. Carlos Viacava, diretor corporativo, diz que a empresa, antes do início da safra e com base em avaliações das condições climáticas, decidiu antecipar a colheita em 45 dias.
MAIOR PRODUTIVIDADE
“Ao antecipar a moagem das variedades precoces de laranja, ajudamos o produtor a reduzir perdas decorrentes do amadurecimento das frutas no pomar. Com isso, a produtividade cresceu em toda a cadeia”, afirma o diretor da Cutrale.
SUCO PARA ÁSIA
Enquanto as vendas de suco de laranja brasileiro caíram nos EUA e Japão no primeiro semestre deste ano, o sudeste asiático registrou aumento do consumo. O mercado europeu, segundo a Cutrale, ficou estável. Os contratos futuros do suco de laranja concentrado e congelado em Nova York subiram hoje para 136,85 cents por libra-peso.
ALTA DO ETANOL
Dados do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostram que os preços do etanol em São Paulo subiram na semana passada.
AOS POUCOS
Sem necessidade de fazer caixa, as usinas paulistas reduziram a oferta. O bom ritmo das exportações de açúcar permitiram abastecer o mercado de etanol aos poucos, evitando a concentração das vendas.
AÇÚCAR REAGE
Depois das perdas de ontem, os contratos do demerara em Nova York reagiram, ganhando 2,32%, para 19,38 cents por libra-peso no vencimento outubro. Em Londres, o açúcar refinado para entrega em outubro encerrou o dia praticamente estável, a US$ 551,40 a tonelada.
LIDER NAS VENDAS
O setor sucroalcooleiro liderou o ranking dos produtos mais exportados pelas cooperativas, com US$ 749 milhões, seguido do complexo soja (US$ 606 milhões) e das carnes (US$ 365 milhões).
MAIS MANGA
De janeiro a julho deste ano, o Brasil exportou 40 mil toneladas de manga, 28% a mais do que no mesmo período de 2009. O levantamento é da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). A União Européia foi o principal cliente da manga brasileira, levando 95% do total, seguida pelos EUA.
ARROZ ESTÁVEL
Diante da menor demanda por parte das beneficiadoras do Rio Grande do Sul, os preços do arroz em casca ficaram estáveis na semana passada. O indicador do arroz CEPEA-Bolsa Brasileira de Mercadorias/BM&F caiu 0,22%, fechando a R$ 27,60/sc de 50 kg.
ALTA DA SOJA
Com boa demanda e notícias sobre instabilidade nas lavouras do Meio-Oeste, as cotações da soja voltaram a subir nesta terça-feira em Chicago. Os contratos para novembro teve alta de 11,25 cents, fechando o pregão a US$ 10,42 o bushel. Na BM&FBOVESPA, a soja para maio ganhou 27 cents, cotada a US$ 23,65 a saca.
MILHO AVANÇA
Os contratos do milho para dezembro tiveram valorização de 1,71% hoje em Chicago, para US$ 4,30 o bushel. Na BM&FBOVESPA, a saca de milho, cotada a R$ 21,08 para entrega em setembro, fechou praticamente estável.
CAFÉ ESFRIA
Em Nova York, o café arábica para entrega em dezembro caiu 2,80 cents, encerrando o dia a 178,90 cents por libra-peso. Em Londres, o café robusta para novembro, o vencimento mais líquido, subiu US$ 16, para US$ 1.786 a tonelada. Por aqui, o café arábica, na BM&FBOVESPA, perdeu US$ 2,35 no vencimento dezembro, caindo a US$ 206,55 a saca.
DÓLAR A R$ 1,75
O dólar no balcão recuou 0,17% hoje na BM&FBOVESPA, fechando a R$ 1,75.
ARROBA A R$ 89,12
A arroba do boi para agosto caiu para R$ 89,12 no vencimento agosto na BM&FBOVESPA, queda de 39 centavos. Para outubro, os contratos do boi fecharam a R$ 89,23 a arroba.
COOPERATIVAS CRESCEM
As cooperativas brasileiras fecharam o primeiro semestre deste ano com aumento de 14% na receita das exportações. Este ano, os embarques já renderam US$ 1,99 bilhão, ante US$ 1,74 bilhão no mesmo período de 2009. Os números foram divulgados pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
FECHA ASPAS
“Uma pessoa não é pobre se ela ainda pode rir” – Raymond Hitchcock.
BRUNO BLECHER, da Agência Mercados, com informações da BM&FBOVESPA.