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Agroindústrias

Agroindústrias em destaque

Ânimo que fortaleceu a agroindustrialização do PR na década de 90 volta a inspirar o agronegócio e fomenta desafios estruturais.

Agroindústrias em destaque

O ânimo que fortaleceu a agroindustrialização do Paraná na década de 90 volta a inspirar o agronegócio, colocando o Estado diante de desafios estruturais. As cooperativas, que se fortaleceram naquela época, planejam nova fase de expansão. Diversificaram negócios e cresceram verticalmente, investindo na produção de insumos e na transformação dos produtos primários. Agora, pretendem am pliar justamente as atividades que agregam valor à sua produção, tornando-se cada vez mais industriais.

Boa parte da população dos centros urbanos não sabe, mas o Paraná continua profundamente ligado à produção rural. Se por um lado a proporção das pessoas que vivem nas cidades cresceu muito, passando de 70%, por outro a atividade no campo continua sendo o motor da economia, apesar de ter ganho nova estrutura. Os grãos viram ração, que abastecem aviários, que alimentam frigoríficos, que vão parar na mesa do consumidor da Arábia Saudita, um dos principais importadores do alimento. Se a agricultura vai mal, há menos empregos, caem as exportações, diminui a arrecadação de impostos.

O frango é o melhor exemplo dessa evolução. Assume o topo da lista de produtos exportados em alguns meses do ano, superando a soja, líder durante a maior parte do tempo. A indústria avícola representa uma aposta assumida pelas cooperativas. Elas expandiram a rede de criadouros e a estrutura de abate e conquistaram novos mercados. Assim é que o frango deu sequência ao desfilar de produtos símbolos do setor que se sucedem desde a erva-mate, a madeira, o café, os grãos.