A grave crise de 2009 retirou parte da receita das empresas brasileiras com operações internacionais. Mas o estrago, segundo pesquisa divulgada ontem pela Fundação Dom Cabral (FDC),foi menor do que se imaginava.
O ranking, feito desde 2006, leva em consideração as vendas, os ativos e o número de funcionários, o total e a participação das subsidiárias. Com a combinação dessas informações chega-se a um índice que mostra quão internacionalizada é a empresa.
Neste ano, o primeiro lugar ficou com a JBS Friboi, gigante do setor de produtos alimentícios, presente em sete países nos cinco continentes. A companhia deixou para trás a Gerdau, que ficou com a segunda colocação.
Ao todo, 83,6% das vendas e 64% dos funcionários da JBS Friboi estão em subsidiárias estrangeiras. A companhia tem mais empregados nos EUA (54.295) do que no Brasil (44.993). Mas apenas 37,3% dos ativos estão fora do País, o que é atribuído ao grande crescimento do mercado doméstico, reforçado pela fusão com o grupo Bertin.