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China como objetivo

Paraná aposta em mercado chinês para alavancar exportação de frango.

Redação (17/02/2009)- A notícia divulgada na última semana sobre o anúncio de 22 frigoríficos brasileiros habilitados a exportar carne de frango para o mercado
chinês, nos quais se incluem seis plantas paranaenses, foi muito bem recebida
pelo Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Estado do Paraná
(Sindiavipar).
   
De acordo com o presidente Domingos Martins, a abertura do mercado chinês
será a grande aposta para o crescimento da avicultura paranaense em 2009.
"Nossa expectativa é de que o estado, maior produtor e exportador de frango de
corte do Brasil, deva crescer em 10% os embarques de frango neste ano,
principalmente em novos mercados. Por isso, estamos trabalhando para perpetuar e ampliar contratos com mercados já consolidados, além de buscar novos, em
especial na China, que por ter recentemente aberto espaço para a compra do
produto brasileiro, se torna a principal aposta para novas comercializações.

Acreditamos que este mercado tem potencial inclusive para em pouco tempo se
transformar no principal mercado comprador do frango de corte brasileiro",
sinaliza.
   
Martins destaca que há uma expectativa global de aumento no consumo de
proteína para este ano. O mundo irá consumir mais carne de frango e o Brasil se
torna um importante fornecedor da proteína. "O Paraná espera um crescimento da
participação chinesa a médio prazo no ranking das exportações do Estado. A
população da China deve continuar crescendo, com o potencial de consumo interno também aumentando. Com isso, a projeção é de que as importações de alimento do país fiquem cada vez maiores, abrindo-se uma excelente oportunidade para o Brasil", projeta.
   
Apesar do otimismo, ele sinaliza que a projeção de ter empresas no estado
habilitadas para exportar para o mercado da China é o primeiro passo. "Além
dessas plantas já habilitadas, vamos trabalhar para que mais empresas consigam
esse atestado nos próximos meses, abrindo o leque de opções para embarques à
China", finaliza Domingos Martins.