Na manhã da segunda-feira (12/10) chegaram ao Pavilhão de Suínos da Efapi aproximadamente 20 animais que fazem parte da Mostra de Suinocultura, promovida pela Coopercentral Aurora em parceria com a MD Produtos Suinícolas. De acordo com Marcos Antonio Steffens, supervisor de melhoramento genético de suínos da Aurora, essa mostra pretende apresentar ao público as melhorias que o setor de produção animal teve nos últimos anos. As principais mudanças são relacionadas à genética do suíno, nutrição e manejo.
Melhorias- Os melhoramentos pelos quais os animais obtiveram com o passar dos anos vêm desde o fator da engorda, “há 25 anos era necessário quase um ano para um animal chegar a 110, 120 quilos, que é o peso ideal para o abate. Hoje, com o melhoramento do suíno e da nutrição, em aproximadamente 4 meses ele já está com esse peso” afirma Steffens. Os níveis de gordura também diminuíram, antes eram aproximadamente 4 cm de toicinho (gordura) sob a pele dos animais, hoje esse valor é de 0,8 a 1 cm apenas. Isso significa que a carne do porco é a mais magra em comparação aos outros tipos, pois a gordura está localizada somente sob a pele. Outra melhoria citada pelo supervisor é a quantidade de ração necessária para engordar o animal: antes eram necessários de 4 a 5 kilos de ração para o porco engordar 1 quilo. Agora esse valor diminuiu para 2,5 quilos. O que representa melhoria, na ração e no animal, economia para o produtor e qualidade para o consumidor, pois a carne se torna mais saborosa e saudável.
Animais expostos- Os animais que estão expostos no Pavilhão de Suínos são da Cooper Central Aurora e, no encerramnto da feira, serão entregues aos produtores filiados a Cooperalfa, para que sirvam como reprodutores. Após o período de engorda, os criadores pagam, para a Aurora, um valor, em carne para o abate, específico para o tipo de animal (reprodutor) que recebeu.
Equipamentos- Para a mostra, a empresa MD Equipamentos cedeu alguns equipamentos ao pavilhão de suínos. Foi montada uma maternidade com escamoteadeira (espécie de aquecedor para os recém-nascidos), que abriga a fêmea, em lactação, e os leitões de até 21 dias, uma creche, para animais de 8 a 22 quilos ou até 56 dias e as baias de recria, onde animais acima de 60 dias são colocados. Esses equipamentos estão disponíveis para a comercialização e a expectativa de negócios, que serão fechados ou iniciados durante a feira, é de R$ 50 a R$ 80 mil reais, segundo o gerente da MD, Felix Muraro. A exposição fica aberta a visitação até o final da Efapi.