O relatório de oferta e demanda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos para o mês de junho, que será divulgado nesta quarta-feira deve indicar poucas mudanças para a safra norte-americana e mundial de milho.
O analista de SAFRAS & Mercado, Paulo Molinari, não existe razão para o Departamento indicar grandes alterações neste relatório frente ao anterior.
“Por conta das recentes altas do petróleo, talvez haja alguma mudança em termos de consumo interno nos Estados Unidos, com um indicativo de maior demanda para etanol, mas nada que traga grandes alterações para o cenário mundial”, comenta.
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Como o USDA divulga seu relatório de área plantada apenas em 30 de junho, Molinari não acredita que haverá grandes alterações na previsão de área neste momento. “A grande dúvida do mercado é saber se haverá recuo ou não na área norte-americana de milho na safra 2009/10, pois até o prazo ideal indicado para o cultivo, em 31 de maio, restava uma área pendente de 7%, com atrasos significativos em Indiana e Illinois devido às chuvas”, afirma.
“Diante desse quadro, se as áreas em atraso forem realmente cultivadas, haverá um recuo de produtividade na safra estadunidense. Caso o plantio não avance, teremos queda na área de milho e uma conseqüente elevação na área de soja”, sinaliza.
