Redação (13/11/2008)- O Programa Sadia de Suinocultura Sustentável (3S) está entre os 50 casos citados no relatório “Criando Valores para Todos – Estratégias para Fazer Negócios com os Pobres”. A versão brasileira do documento do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), que será lançada no próximo dia 17, em São Paulo, destaca ações do setor privado destinadas a reduzir a pobreza, melhorar as condições de vida dos mais pobres e, com isso, contribuir para o desenvolvimento econômico mundial.
Foram escolhidos 50 casos do mundo todo, sendo três deles de empresas brasileiras, entre as quais a Sadia – por meio do Instituto Sadia. O PNUD escolheu a Sadia para figurar no relatório pelo seu Programa 3S. Com biodigestores já instalados em 1.104 propriedades de suinocultores parceiros da Companhia, o projeto tem a finalidade principal de envolver os cerca de 3,5 mil produtores integrados na redução das emissões de gases do efeito estufa e na comercialização de créditos de carbono, usando o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), previsto no Protocolo de Kyoto. Além do macrobenefício que se estende a todo o planeta, o programa tem alcançado um impacto positivo no micro-universo da vida do suinocultor.
O projeto influi diretamente no desenvolvimento humano, proporcionando diversificação de renda e competência dos produtores de pequeno porte, que somam 90% dos fornecedores integrados da Sadia. Isso porque, além de possibilitar a comercialização do crédito de carbono, o uso do sistema de biodigestor pode incrementar os ganhos do produtor, oferecendo subprodutos como estoque de biofertilizante para uso agrícola e biogás para utilização como energia elétrica. Os biodigestores também afastam vetores prejudiciais à saúde das famílias.
O relatório destaca que o projeto do Instituto Sadia atua preventivamente para reduzir a pobreza extrema, além de contribuir para o desenvolvimento sustentável da suinocultura no Brasil.
“O programa contribui para o desenvolvimento sustentável da suinocultura brasileira e apresenta modelos alternativos de negócios, que no futuro poderão ser replicados nas áreas mais pobres do país”, diz o PNUD em um trecho do relatório, destacando a contribuição da Sadia para a prevenção e redução da pobreza extrema nas zonas rurais.
Para Paloma Cavalcanti, coordenadora institucional do programa 3S, a inclusão da empresa no relatório da ONU é o reconhecimento de um trabalho pioneiro, que efetivamente melhora as práticas da suinocultura. “O Programa é um exemplo de ação que integra princípios de sustentabilidade, objetivando gerar resultado social, ambiental e econômico”, afirma.