Redação (30/10/2008)- As principais ações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para fortalecer as exportações de produtos de origem animal, com acesso a mercados exigentes e remunerativos, serão apresentadas, nesta quinta-feira (30), em Cuiabá/MT, durante a 19ª edição do Seminário do Agronegócio para Exportação (AgroEx). Em palestra sobre o tema Sanidade e Rastreabilidade na Exportação Brasileira de Produtos Cárneos, o secretário de Defesa Agropecuária, Inácio Kroetz, abordará o trabalho desenvolvido pelo Mapa, que visa garantir o acesso dos produtos cárneos brasileiros ao mercado internacional.
A União Européia aprovou a ampliação significativa da área habilitada no Brasil a exportar carne bovina para o bloco. “O País nunca teve uma área tão grande apta a exportar carne para o bloco europeu. Essa conquista deve-se à incorporação da metade do território do Mato Grosso e à recuperação de outros estados como Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Paraná. Vale ressaltar que temos uma população em torno de 128 milhões de bovinos, nessa área, autorizada a exportar para aquele mercado, basta que se adaptem ao sistema de rastreabilidade”, explicou Kroetz.
Entre os objetivos do Agroex, o secretário da SDA destaca a importância de estabelecer parcerias entre os governos estaduais, municipais e federal, agências de defesa, produtores, indústrias e setores privados para que alcancem, juntos, boas condições no reconhecimento dos serviços de defesa. “Principalmente no que se refere à estrutura, amparo legal, disponibilidade de fundo para emergências, gerenciamento de riscos sanitários dos territórios e aos resíduos, que estão cada vez mais sendo considerados pelos mercados”, ressaltou Kroetz.
Destaques – Em 2008, a Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) restabeleceu o reconhecimento do status sanitário de diversas áreas em relação à febre aftosa, que reúne cerca de 85% do rebanho bovino brasileiro. “Os esforços estão concentrados nas regiões Norte e Nordeste visando o status de País livre de febre aftosa”, finalizou Inácio Kroetz.