Redação (14/08/2008)- Conforme o agrônomo da Monsanto, Diego Santel Vieira, a tecnologia veio para o agricultor caprichoso deixar de perder por aquilo que não tinha controle e não para ganhar pelo que não fazia nem em tempos de milho convencional. “A tecnologia dará um incremento a produtividade, mas tem que ser bem utilizada”.
O milho transgênico está na pauta de assuntos técnicos dos produtores do Oeste catarinense. Durante palestra proferida no Seminário da Cooperalfa Conversando com a Tecnologia Agrícola II Diego Santel Vieira falou aos produtores de Ipuaçu e região sobre o controle de pragas da cultura de milho e manejo de transgênicos.
Antes de mostrar como atuam os transgênicos, o agrônomo explicou como surgem e se desenvolvem as principais pragas do milho, além dos recursos disponíveis para o seu controle na agricultura convencional.
Uma praga temida na cultura de milho é a broca da cana-de-açúcar. A origem da praga é na cultura de milho, mas já ataca as lavouras de cana também. Sua característica é entrar no caule da planta e fazer galerias internas. Dentro do colmo, diminui o fluxo de alimentos, favorece a entrada de umidade e a incidência de fungos. Dessa forma, faz com que se perca uma planta inteira.
Porém, a pior praga do milho mesmo é a lagarta do cartucho. As tentativas de controle geralmente são ineficazes. A praga vem se adapta muito fácil à novas condições e se reproduz rapidamente. “Depois que a praga tomou conta, não tem o que fazer”, diz o agrônomo. O controle da lagarta do cartucho é difícil, já que a praga fica protegida pela folha enrolada ao seu corpo.
Os danos da lagarta do cartucho na cultura do milho são praticamente incalculáveis. Ao contrário do que ocorria no passado, a praga não ataca mais só no cartucho, se adaptou e vai comendo tudo, pendão, raiz, espiga. “Não é de graça que não tem controle e é tão temida. Não tenho dúvida de que é uma das pragas mais severas das culturas do mundo”, salienta Vieira.
Uma das alternativas mais viáveis para tentar quebrar o ciclo da praga é a dessecação antecipada e a aplicação de inseticida fisiológico. Dessa forma a praga ao comer ingere o inseticida e morre. “É uma forma de começar a lavoura sem a incidência da mesma”. Não existe segredo para uma lavoura de sucesso. Porém, os agricultores insistem em erros básicos, como não fazer a dessecagem antecipada e até o tratamento de sementes. “São questões de capricho que definem uma lavoura bem sucedida”.
A promessa da biotecnologia
A função principal da biotecnologia é ajudar no controle dessas pragas. Um dos inimigos da produtividade brasileira que o milho BT deve controlar é a famosa lagarta do cartucho. Para se alimentar, a lagarta tem que comer milho. É óbvio, mas essa é a grande sacada do milho transgênico.
Além do controle da lagarta do cartucho – responsável por 40% nas perdas, o milho transgênico promete controlar a lagarta da espiga – que causa 21% de danos às lavouras – e a broca do colmo – causadora de um dano potencial de 8% à lavoura de milho.
Vieira salienta que o transgênico não vai acabar completamente com a lagarta do milho, mas os danos não serão tão grandes como o registrado na última safra. Essa é a promessa do milho BT. Já quanto a broca do colmo, o controle será total, já que a praga não conseguirá penetrar no caule.
O milho transgênico já é realidade no Brasil. No dia 12 de fevereiro o governo brasileiro autorizou a comercialização de duas variedades de milho transgênico. O Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), composto por 11 ministérios, decidiu por sete votos contra quatro autorizar a comercialização da semente da Bayer, mais resistente a herbicidas, e da semente da Monsanto, mais resistente a insetos. Essas são as primeiras liberações de comercialização de milho transgênico no País. Até hoje, apenas a soja geneticamente modificada era liberada no Brasil.
Os danos da lagarta do cartucho na cultura do milho são praticamente incalculáveis. Ao contrário do que ocorria no passado, a praga não ataca mais só no cartucho, se adaptou e vai comendo tudo, pendão, raiz, espiga. “Não é de graça que não tem controle e é tão temida. Não tenho dúvida de que é uma das pragas mais severas das culturas do mundo”, salienta Vieira.
Uma das alternativas mais viáveis para tentar quebrar o ciclo da praga é a dessecação antecipada e a aplicação de inseticida fisiológico. Dessa forma a praga ao comer ingere o inseticida e morre. “É uma forma de começar a lavoura sem a incidência da mesma”. Não existe segredo para uma lavoura de sucesso. Porém, os agricultores insistem em erros básicos, como não fazer a dessecagem antecipada e até o tratamento de sementes. “São questões de capricho que definem uma lavoura bem sucedida”.
A promessa da biotecnologia
A função principal da biotecnologia é ajudar no controle dessas pragas. Um dos inimigos da produtividade brasileira que o milho BT deve controlar é a famosa lagarta do cartucho. Para se alimentar, a lagarta tem que comer milho. É óbvio, mas essa é a grande sacada do milho transgênico.
A planta inteira tem uma proteína oriunda do Bacilus thuringiensis (Bt) – bactéria encontrada no solo. Através do alimento, a bactéria se liga aos tubos gástricos da lagarta, desintegrando-os e causando a sua morte. Conforme Vieira, a lavoura permanece protegida durante todo o seu ciclo de desenvolvimento.
Além do controle da lagarta do cartucho – responsável por 40% nas perdas, o milho transgênico promete controlar a lagarta da espiga – que causa 21% de danos às lavouras – e a broca do colmo – causadora de um dano potencial de 8% à lavoura de milho.
Vieira salienta que o transgênico não vai acabar completamente com a lagarta do milho, mas os danos não serão tão grandes como o registrado na última safra. Essa é a promessa do milho BT. Já quanto a broca do colmo, o controle será total, já que a praga não conseguirá penetrar no caule.
O milho transgênico já é realidade no Brasil. No dia 12 de fevereiro o governo brasileiro autorizou a comercialização de duas variedades de milho transgênico. O Conselho Nacional de Biossegurança (CNBS), composto por 11 ministérios, decidiu por sete votos contra quatro autorizar a comercialização da semente da Bayer, mais resistente a herbicidas, e da semente da Monsanto, mais resistente a insetos. Essas são as primeiras liberações de comercialização de milho transgênico no País. Até hoje, apenas a soja geneticamente modificada era liberada no Brasil.