Redação (04/08/2008) – O Brasil arrecadou um total de US$ 157,7 milhões com as exportações de carne suína "in natura" de julho. A média diária de embarques atingiu US$ 6,9 milhões, aumento de 4,4% se comparado à média diária de US$ 6,6 milhões de junho. Em junho, a receita com embarques de carne suína atingiu US$ 137,9 milhões. O volume total de carne suína embarcado ficou em 50,4 mil toneladas, com média diária de 2,2 mil toneladas, 1,2% inferior à média diária de junho. Os números foram divulgados na sexta-feira (01) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC). O preço médio pago pela carne suína brasileira teve nova valorização. Em julho, a carne suína "in natura" foi negociada a de US$ 3.129,0/tonelada, valor 5,7% superior ao de junho, de US$ 2.961,4/tonelada. No comparativo com julho de 2007, quando a receita média diária com exportações atingiu US$ 3,8 milhões, o desempenho de julho último foi 80,6% superior. (VA)
"O produtor tem pressa, e a Câmara tem que assumir essa pressa também", disse Heinze. A preocupação com o relógio levou o deputado a negociar com o governo a antecipação da regulamentação de pontos da MP, via resoluções do Conselho Monetário Nacional (CMN). Havia a promessa do governo de que novas resoluções seriam divulgadas nesta quinta (31), mas o CMN retirou-as de pauta.
Negociação
A votação da MP vai concluir uma etapa de negociação iniciada em fevereiro de 2007, quando a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural criou uma subcomissão para debater o endividamento agrícola, sugerida pelo próprio Heinze. De lá para cá, foram inúmeras reuniões com representantes dos produtores e do governo, até chegar à MP 432.
Segundo o relator, a MP não vai beneficiar todos os produtores, mas abre caminho para resolver a situação de 60% a 70% deles. "Estamos indo por etapas. É um processo de negociação lento. Sei que não é tudo, mas precisamos definir logo essa fase", disse o deputado.
O parlamentar adiantou que o relatório vai permitir a renegociação dos atrasados no âmbito do Programa de Cooperação Nipo-brasileira para o Desenvolvimento dos Cerrados (Prodecer, fase 2), que não foi contemplado no texto original. O parecer não indicará a forma de renegociação, uma vez que o tamanho da dívida não é conhecido, mas vai abrir a possibilidade de o Ministério da Fazenda autorizar a operação.