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Portuários param no Paraná

<p>Ação não chegou a afetar os terminais de embarque e desembarque público de grãos.</p>

Redação (17/07/2008)- A paralisação nacional dos trabalhadores portuários avulsos realizada ontem (16) contou com a adesão de cerca de 4 mil trabalhadores no Porto de Paranaguá e Antonina, mas não chegou a afetar os terminais de embarque e desembarque público de grãos. Conforme as informações dos sindicatos locais, o movimento de 24 horas, organizado pelas Federações Nacionais dos Portuários (FNP), dos Estivadores (FNE) e dos Conferentes (Fenccovib), ficou restrito aos terminais privados.

João Carlos Gouveia dos Santos, do Sindicato dos Conferentes do Paraná, disse a adesão na categoria foi total. “Nós temos aproximadamente 200 trabalhadores que desempenham a função de conferente de cargas e multifunções”, afirmou. De acordo com Wilton Barreto, presidente da Federação Nacional dos Estivadores, veiculada pela Agência Estado houve 99% de adesão. A única exceção foi o Porto de Santos, que não aderiu ao movimento.

A adesão ao movimento, no entanto, varia de porto para porto. Em Rio Grande (RS), estão em greve apenas os trabalhadores que atuam nos terminais públicos, segundo o sindicato local. Aqueles dos terminais privados estão trabalhando.

Em Paranaguá, o embarque dos grãos no terminal público é uma das poucas operações que ocorrem no porto, de acordo com o sindicato. Os trabalhadores têm várias reivindicações, especialmente algumas relacionadas a direitos trabalhistas dos chamados avulsos. Eles dizem que alguns terminais privados não estariam seguindo a legislação, preferindo trabalhar apenas com funcionários próprios.