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Japão pode reconhecer regionalização para febre aftosa no Brasil

<p>O relatório enviado na última semana sinaliza que o princípio da regionalização pode ser usado com segurança para a importação de carne suína brasileira.</p>

Redação (01/07/2008) – O Ministério da Agricultura, Floresta e Pesca do Japão (MAFF) reconheceu os esforços do Brasil na erradicação da febre aftosa. O relatório enviado na última semana sinaliza que o princípio da regionalização pode ser usado com segurança para a importação de carne suína brasileira. 

O documento que atesta a qualidade do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), é resultado de missão técnica japonesa a Santa Catarina, em dezembro de 2007. Na ocasião, os profissionais analisavam experiências bem-sucedidas na erradicação da doença e o estado catarinense foi escolhido por ser reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livre de aftosa sem vacinação.

Regionalização – O princípio da regionalização é utilizado com freqüência em países com grande extensão territorial, como o Brasil, por exemplo. Nesse caso, áreas geográficas são delimitadas para doenças, o que evita que um país inteiro seja impedido de comercializar seus produtos por apresentar apenas uma região é endêmica.

Próximos passos – O MAFF está elaborando questionário sobre febre aftosa no Brasil, o que significa o primeiro passo do processo de avaliação de risco de eventuais exportações de carne suína in natura para o Japão. Se aprovado, as autoridades japonesas poderão realizar mais uma visita técnica, desta vez para habilitar plantas exportadoras brasileiras.