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Manejo na amamentação

<p>Tempo de sucção dos tetos e número correto de leitões nas fêmeas estimulam a produção de leite e geram melhores resultados produtivos.</p>

Redação SI (19/10/2007) – O manejo de uniformidade de leitões aplicados nas maternidades da grande maioria das granjas pode trazer resultados inversos aos pretendidos se houver exagero em sua aplicação. “Quando há muitas mudanças na leitegada, há novas disputas pelos tetos, o que gera barulho e estressa a fêmea, interrompendo a descida do leite”, explica Noel Williams, diretor de Serviços Técnicos e de Nutrição da PIC nos Estados Unidos. Ele abordou o manejo de porcas para produção de leite na tarde de ontem (17/10) dentro do Congresso da Abraves.

Williams destacou que fatores como linhagem genética, número de partos, estágio de lactação ou mesmo idade, além de fatores ambientais como temperatura, nutrição e consumo de ração, são itens de influência na lactação. De acordo com Williams, a idade ideal para desmame está entre 18 e 22 dias, depois ocorre um declínio do leite. “Precisamos de leitões vigorosos e em número suficiente, no qual a sucção forte dos leitões irá estimular a produção de leite”, afirma.

Quando a glândula mamária não é estimulada, a sua produção de leite é reduzida. Ela pode voltar a produzir com novos estímulos do leitão, mas seu potencial cairá drasticamente. Segundo Williams, nos Estados Unidos, tem se elevado a idade de desmame, sendo o mais comum aos 20 dias, no qual o peso atinge entre 10,5kg a 11kg.

Alimentação – O consumo de uma ração formulada adequadamente às necessidades de fêmeas lactantes, assim como a disponibilidade dela em quantidades suficientes, é fundamental na produção de leite. Nos Estados Unidos tem se utilizado de um sistema de auto-alimentação, no qual a matriz determina a quantidade que deve comer. Entre os sistemas automatizados apresentados pelo diretor em sua palestra, está um em que a própria porca regula o montante de seu alimento.

O equipamento possui uma esfera na qual, com o focinho, a fêmea libera a ração de acordo com suas necessidades. “Com este tipo de manejo pouparemos mão-de-obra, além de representar um consumo diário e normal da fêmea em lactação”, exemplificou o palestrante.