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Controle da poluição é novo desafio para avicultor europeu

<p>Pequenos avicultores europeus e suas entidades de classe estão em verdadeiro pé de guerra contra Bruxelas.</p>

Redação (07/11/2007)- A Comissão Européia – o braço executivo da União Européia e cuja sede oficial está instalada na capital belga – vem discutindo a possibilidade de tornar mais rigorosas as exigências aplicadas sobre o setor no tocante à proteção do meio ambiente.

Entre as novas medidas que vêm sendo propostas, se encontra a ampliação do número de propriedades avícolas sujeitas à autorização de funcionamento e às normas (bastante severas) do IPPC, o Código de Controle e Prevenção da Poluição da UE.

Pelas normas em vigor – e que só passaram a ser aplicadas à produção animal neste ano – devem se submeter ao IPPC as granjas de suínos com mais de 750 matrizes ou com mais de 2 mil cabeças (acima de 30 kg), bem como as granjas avícolas com plantel acima de 40 mil cabeças de aves.

Como se vê, enquanto definem o tipo de criação (matriz ou comercial) na área suína, as normas são genéricas no tocante às aves. E há uma grande diferença, por exemplo, entre uma criação de 40 mil cabeças de frangos e outra com 40 mil cabeças de perus. Daí a proposta, atual, de correção dessa falha.

Só que os pequenos avicultores afirmam que, aprovada a proposta em discussão, grande parte dos atuais produtores poderá ser alijada de vez do mercado. Pois enquanto se propõe a manutenção do limite de 40 mil cabeças na produção de frango, estão sendo sugeridos os limites de 30 mil cabeças para as criações de poedeiras, de 24 mil cabeças para as criações de patos e de 11.500 cabeças (menos de um terço do original) para as criações de perus.