Redação (08/10/07) – Eles seguem orientações da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), devendo redobrar as atenções numa faixa de 15 quilômetros de ambos os lados da divisa dos dois países.
Durante a reunião que contou com a presença do diretor presidente da Iagro, Roberto Bacha; do fiscal sanitário do Ministério da Agricultura, João Ormai; do diretor do Serviço Nacional de Saúde Animal Senacsa, do Paraguai, Hugo Corrales, entre outras autoridades, ficou definido que durante um mês será desenvolvida uma campanha conjunta de vacinação.
Corrales disse que ficou acertado que o trabalho será desenvolvido de 20 de novembro a 20 de dezembro na faixa de fronteira, compreendida pelos Departamentos (Estados) de Amambay, cuja capital é Pedro Juan Caballero na divisa com Ponta Porã, e Canindeyú, na fronteira com Sete Quedas, no sul de Mato Grosso do Sul. Nessas regiões, as autoridades vão unir força para tentar erradicar os riscos de uma nova contaminação do rebanho bovino.
Para Hugo Corrales está havendo um grande avanço nas discussões e ações para a erradicação da febre aftosa nos dois países. Ele citou que o intercâmbio demonstra maturidade e acaba com aquelas acusações mútuas que existiam em outras épocas. No Paraguai foram cadastrados 400 mil bovinos, 90 mil búfalos, todos foram identificados com brincos. Também foram identificadas 10 mil ovelhas e 1.700 cabras. Já no Mato Grosso do Sul são ao todo 24,7 milhões de bovinos, sendo que 120 mil reses estão nos municípios de Eldorado, Mundo Novo e Japorã, onde surgiram os últimos focos de febre aftosa no Estado.