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Novos tempos, novos ares

<p>Leia o artigo do presidente da ACCS, Wolmir de Souza.</p>

Redação SI (11/09/07) – Sem esquecer do passado, que bom vivermos o presente e sonhar-mos com o futuro? Futuro promissor que todos plantamos, mas infelizmente nem todos colherão.

Há quem diga que esta nova realidade da suinocultura veio antes do previsto e percebe-se que ela nasce principalmente por reflexos negativos: diminuição da oferta basicamente do produtor independente do Centro Sul do país; aumento dos preços da carne bovina e do frango.

Por mais que chovam perdas de mercado, as exportações têm crescido em relação com o mesmo período do ano passado. Ótimo, vivemos o presente e nos planejamos para o futuro, futuro que nos espera com grandes expectativas balizadas pelo estatus sanitário de Santa Catarina e a certeza de abertura de novos mercados, porém a grande interrogação que fica é como cumpriremos todas as exigências impostas pelos importadores. Vivemos em um mundo onde o grau de exigência cresce, crescendo também o número de produtores excluídos do processo produtivo. Nossa missão quanto entidade não é diminuir o grau de exigência, mas buscar meios econômicos e legais para fazer com que o maior número de produtores possíveis possam se manter na atividade colhendo os frutos por ele plantado.

É nesse contexto que a ACCS, vem trabalhando as questões ambientais buscando não somente resolver o problema instalado, contudo, buscar alternativas que agregue valor econômico e social. Outra ação desenvolvida são as parcerias com empresas de nutrição, genética, produtores, pequenos e médios frigoríficos, como se pode destacar a parceria com o frigorífico Diplomata em Guarujá do Sul, onde se busca não somente alternativas de entrega de animais mais a certeza de ganho com divisão de lucros.

Estas são algumas de muitas ações desenvolvidas pela ACCS, cabe a você produtor participar. Colaborar com participação, idéias, propostas com alternativas, inclusive de manutenção financeira da entidade, pois estas ações desenvolvidas durante os 20 meses da crise no qual podemos ressaltar as prorrogações das dívidas, recursos para retenção de matrizes, milho da CONAB, recursos para área ambiental, aliado ao atendimento de inúmeras chamadas em encontros e mobilizações, trazem também custos à entidade, pois como todos sabem, vive somente do registro genealógico oficial.

Tenho certeza que nossa missão, nosso compromisso proposto está sendo cumprido e você produtor está cumprindo o seu? Saiba, entidade forte depende de produtor organizado.