Redação AI (09/08/07) – Apesar das conhecidas vantagens do pré-embalamento de gêneros alimentícios, alguns cuidados nem sempre são relevados pelos chefes e operadores de seção. Assim, aquelas bandejas, tábuas e discos em poliestireno expandido (Isopor®) que tanto podem contribuir em economia, higiene e apelo de venda, acabam não gerando o resultado desejado.
Inicialmente, é bom esclarecer que o pré-embalamento tem como um de seus principais objetivos a economia. Sim, apesar dos eventuais custos com a embalagem e o filme, a economia é evidente: seja evitando desperdício, diminui a mão-de-obra para o atendimento, mostrando melhor o produto no ponto-de-venda, economizando espaço, facilitando a decisão do consumidor ao informar o peso e preço corretamente, e principalmente, evitando equívocos de balança e decorrentes prejuízos.
Para que esta economia aconteça da melhor forma tem de se levar em conta qual a bandeja ideal para aquele embalamento. Porém, como quase todos os produtos comercializados, o principal vetor de custo é a quantidade de matéria-prima utilizada na fabricação, ou seja, o peso da bandeja, que faz com que estas sejam divididas em linhas distintas.
A linha leve, que deve ser utilizada para embalar produto, como o próprio nome sugere: LEVE! Assim, deve-se sempre levar em conta o formato, tamanho, quantidade e peso daquilo que queremos embalar. Evitando deformações na bandeja, ou até, quebra no manuseio. Como sabemos, esta má experiência do cliente ao tocar o produto e sentir uma bandeja quebrar, pode fazê-lo desistir da compra.
Outro famoso desperdício no bastidores dos supermercados, decorre da falta de comunicação entre os utilizadores das bandejas e os compradores, não são poucos os estabelecimentos que já vimos a utilização de duas, senão três, bandejas leves para embalar um peça pesada. O prejuízo, então, é inevitável, pois bastava uma única bandeja de uma linha superior para garantir a perfeição deste embalamento. Isto é comparável a aquelas situações que quase todos já passaram, ao economizar no copinho de plástico para café, acabando por comprar um tão fino que nos forca a utilizar dois ou três para não queimar os dedos.
Se a aplicação for mais exigente, como carnes, salsicharia, cortes de frango e demais produtos pesados, não deixe de considerar a linha normal, ideal para aplicações mais robustas, ou ainda, a linha congelamento, que chega a ser ainda mais reforçada.
Todos os fornecedores do produto têm o dever e a obrigação de informa-lhes qual linha está sendo negociada, qual o peso da bandeja e qual a capacidade que ela é indicada. E devemos, sempre, desconfiar daqueles que não adotam esta prática, afinal, muitos vendedores deixam de lado este ponto e passam a vender somente bandejas leves, pois sempre são mais baratas, e os supermercadistas continuam embalando inadequadamente.
Então, na próxima vez que for comprar as tradicionais bandejas, pense primeiro no que você pretende embalar e depois no quanto irá pagar, pois o barato pode sair caro.
A Spumapac
A Spumapac fabrica embalagens para alimentos como porta-ovos, bandejas e sanduicheiras desde 1970. Sua unidade fabril está instalada no município de Jundiaí (SP).