Redação (01/06/07) – Uma das propostas está relacionada ao estabelecimento de tetos para o trabalho remunerado com base na produção do trabalhador, como ocorre no corte da cana. No setor, demissões já aconteceram em decorrência de exaustão em razão do esforço excessivo dos trabalhadores para superarem metas de corte.
O apelo foi feito por Manoel dos Santos no momento em que concluiu sua participação na audiência pública que está sendo realizada em conjunto pela Comissão da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e pela Subcomissão Permanente do Trabalho e Previdência para discutir as condições de trabalho no setor sucroalcooleiro. O presidente da Contag destacou que não é contra a indústria do álcool, que está sendo estimulada pelo governo, pois reconheceu que o país poderá, com isso, ganhar auto-suficiência em energia renovável, além esse tipo de energia representar menor potencial de dano no que se refere ao aquecimento global.
"Não queremos combustível limpo apenas para os carburadores, mas também para vida das pessoas", ressaltou. As informações são da Agência Senado.