Redação SI (17/05/07) – O investimento foi de R$ 19 milhões e teve o objetivo de acompanhar a modernização e as dimensões dos navios que operam cargas congeladas. Cresce, com isso, a velocidade de embarque. A unidade tem novas docas de recebimento, novas saídas para embarques e faz parte do pacote de R$ 200 milhões em investimentos programados pela empresa em 2007 no Paraná, anunciados pelo presidente da empresa Gilberto Tomazoni.
Com as novas instalações, a Sadia passa a ter em Paranaguá um dos terminais portuários mais aparelhados para escoamento de cargas dentro de contêineres. Atualmente, 60% das exportações da empresa – a nona maior exportadora do país, com receitas de comércio exterior na ordem de R$ 3,4 bilhões em 2006 – são feitas pelo porto paranaense, tendo como destino mais de 60 países da América Latina, Europa, Ásia e Oriente Médio.
Com 100 funcionários, o armazém de 12 metros de pé direito ganhou três posições de altura para paletes mantendo um sistema de refrigeração totalmente automatizado, cinco empilhadeiras elétricas climatizadas de última geração e um local específico para treinamentos e reuniões. No porto paranaense, a empresa embarca 600 mil toneladas anuais das 963 mil que exporta, utilizando seu próprio armazém e também a Ponta do Félix, em Antonina, e o TCP – Terminal de Contêineres de Paranaguá.
Com quatro câmaras, o armazém conta com sistemas de refrigeração muito mais precisos e assim a empresa terá condições de agregar produtos diferentes em variadas temperaturas exigidas pelo mercado. "Vamos poder atender totalmente a qualquer tipo de navio frigorificado no Porto de Paranaguá", disse Felipe Luz, diretor de relações institucionais da Sadia.
Com ele, a empresa vai superar a velocidade de embarque exigida pela prancha da administração do porto, que é de 1.800 toneladas diárias. A empresa concentra sua operação de exportação em Paranaguá porque cinco de suas 13 unidades estão localizadas no Paraná.