Redação (15/05/07) – Em função disso, a Rússia suspendeu compras de suínos do Estado de Santa Catarina, devido o acordo comercial entre o Ministério da Agricultura e Rússia. Nesse acordo diz que caso ocorra foco da febre aftosa, o estado atingido ficará dois anos impossibilitado de vender e o vizinho, no caso Santa Catarina, ficará um ano. Este prazo encerrou em dezembro de 2006, mas até hoje a Rússia não reabriu as compras com Santa Catarina.
O secretário da Agricultura, Antonio Ceron, juntamente com o governador de Santa Catarina, Luis Henrique da Silveira, já esteve em contato pessoalmente com o governo da Rússia, em missões para reabrir nova compra do país russo. Com esse bloqueio, as perdas chegam a 17 mil toneladas/mês que Santa Catarina deixa de vender, havendo um represamento de estoque das agroindústrias chegando a mais de 100 mil suínos vivos dos 12 mil produtores que o Estado possui. Os prejuízos também estão no mercado interno, que em 2005 vendia por R$ 2,50 o quilo e hoje está R$ 1,50.
Durante esse tempo, o governo do estado contratou 160 novos médicos veterinários, 435 técnicos de campo e 327 auxiliares. Foram montadas 63 barreiras nas fronteiras com o Paraná, Rio Grande do Sul e Argentina, exatamente para conseguir credenciar junto a OIE (Organização Internacional de Epizootia), de ser Estado livre de aftosa sem vacinação. “A única maneira que nós temos de poder reabrir mercados internacionais para a carne suína é obtendo o certificado junto a OIE”, conclui Ceron. As informações são da assessoria de imprensa da Secretaria da Agricultura de Santa Catarina.