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Exportações tailandesas de carne de frango podem crescer 7%

<p>Segundo o USDA a produção avícola local deverá permanecer relativamente estável neste ano.</p>

Redação AI (10/05/07) – Em suas mais recentes tendências sobre o possível comportamento, em 2007, da quinta maior avicultura exportadora do mundo, a tailandesa, o USDA – Departamento de Agricultura dos EUA observa que, após ter registrado um crescimento estimado em mais de 15% entre 2005 e 2006, a produção local deverá permanecer relativamente estável neste ano, porquanto o setor vive às voltas com os prejuízos de 2006 e com as condições desfavoráveis de mercado no início de 2007, quando o país voltou a registrar novos focos de Influenza Aviária.

Conforme o USDA, nos primeiros meses do ano ocorreu uma redução generalizada da produção por parte das grandes empresas avícolas do país. Assim, a produção semanal, da ordem de 18-19 milhões de cabeças de frangos no final de 2006, caiu para cerca de 16-17 milhões. Essa queda, no entanto, tende a ser compensada no segundo semestre, com uma produção de 18-20 milhões de cabeças.

Neste ano, a despeito do ressurgimento do H5N1 no país, o consumo interno não está sendo afetado, já que os tailandeses estão conscientizados de que não há qualquer risco no consumo, desde que as aves tenham sido adequadamente cozidas. Assim, o consumo que, em 2006, aumentou apenas 3%, deve neste ano registrar expansão superior a 5%.

Melhor sorte terão as exportações que – apesar de todas as dificuldades internacionais e ao contrário do que ocorreu no Brasil – registraram expansão de quase 9% em 2006 e devem crescer outros 7% em 2007.

A despeito, no entanto, dessa evolução contínua, as exportações tailandesas de carne de frango – agora praticamente concentradas na carne de frango industrializada ou simplesmente cozida – permanecem aquém do alcançado nos primeiros anos deste século. Dessa forma, mesmo alcançando as 280 mil toneladas em 2007, as exportações tailandesas de carne de frango representarão menos de 60% das 485 mil toneladas exportadas em 2003 e que permanecem, até aqui, como recorde do setor. Tudo por culpa da Influenza Aviária.