Redação (17/04/07) – Oitenta e seis mil recenseadores vão percorrer o país para traçar um perfil do Brasil rural. Vamos ver como foi o primeiro dia de trabalho no Rio Grande do Sul e em São Paulo.
O sítio do agricultor Amado Rosa foi o primeiro a ser visitado em São João da Boa Vista, na divisa com o sul de Minas Gerais. O recenseador não teve dificuldade, foi bem recebido e todas as perguntas foram respondidas. “Foi fácil, as perguntas não são tão difíceis”, diz ele.
Em todo o país 5,6 milhões de propriedades rurais devem ser visitadas. Oitenta e seis mil profissionais trabalham no censo. Eles usam crachá com foto, mapa e um manual, além de um computador de mão.
O último censo foi em 1996. O deste ano vai ser o mais completo já feito no país. São dezenas de perguntas; questões pessoais, como escolaridade, ou financeiras, como renda no campo. Alguns temas bem atuais também foram incluídos. “Destinação das embalagens dos agrotóxicos, se são ou não utilizadas sementes de transgênicos e sobre produtos orgânicos”, conta Fernando Machado, técnico de Estudos e Pesquisas do IBGE.
Rio Grande do Sul
Computadores em mão, pesquisadores partiram rumo às áreas rurais para realizar o censo agropecuário e a contagem da população.
O que é produzido, quantas pessoas trabalham na propriedade, quais os manejos usados pelo agricultor são algumas das perguntas do questionário original, que tem mais de 30 páginas, e estão todas no computador de mão. Além da agilidade, o equipamento avisa imediatamente se houver algum erro no preenchimento.
Os computadores estão ligados a um satélite que vai identificar por coordenadas geográficas a localização de cada estabelecimento agropecuário. Os resultados da coleta de dados vão servir para definir recursos, planejar e avaliar políticas para o setor.
O trabalho dos recenseadores vai até agosto.