Redação (06/02/07) – A medida é resultado do laudo técnico apresentado, ontem, pelo Departamento de Produção Animal (DPA) da Secretaria da Agricultura a líderes do setor primário. O texto traria alterações na portaria 200, que proíbe a entrada de carne do Paraná e do Mato Grosso do Sul, em função dos focos de febre aftosa.
O secretário-geral da Fetag, Elton Weber, afirmou que concorda com a entrada de carne maturada e sem osso para não haver problemas com outros estados. “O RS proibiu corretamente o ingresso de todo o Brasil por precaução. Agora, temos que avaliar muito bem isso.” O diretor executivo do Sips, Rogério Kerber, também considera adequada a liberação. “O Paraná atendeu a todas as recomendações para sanar o problema sanitário. Está na hora disso acontecer, principalmente para o Brasil mostrar ao mercado internacional que resolveu suas questões internas.”
O titular da SAA, João Carlos Machado, deve passar uma posição final sobre o tema à governadora Yeda Crusius, que informará oficialmente o Paraná. Hoje, o dirigente reúne-se com a Secretaria da Agricultura de Santa Catarina. O governo catarinense deverá solicitar a abertura das fronteiras, como fez, em janeiro, o Paraná.
Entretanto, a portaria 200 não tem valor algum para o Ministério da Agricultura. Segundo o superintendente no RS, Francisco Signor, “o Mapa não se orienta pela portaria para emitir certificado sanitário ao Estado”. Ele defende um alinhamento das definições estaduais e federais. O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, participou do encontro e, à tarde, reuniu-se com a Comissão de Pecuária de Corte. “Estamos conduzindo as ações para uma posição definitiva.”