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Presidente da Coasul diz que produtor deve investir em tecnologia

<p>Nos últimos dois anos o setor do agronegócio brasileiro foi o que mais perdeu em termos de rentabilidade. </p><p></p>

Redação (04/10/06)- Houve aumento de custos de produção, redução nos preços dos produtos agrícolas e depois vieram as medidas do governo que prejudicaram o agronegócio, como a redução do dólar frente ao dólar, a ocorrência de estiagens duas estiagens consecutivas na primavera e verão e neste ano a estiagem se estendeu durante o outono e inverno. Os agricultores não devem desanimar e precisam continuar investindo na atividade. A posição é do presidente da Coasul (Cooperativa Agropecuária Sudoeste Ltda.), Paulino Fachin.

O líder cooperativista comenta que as últimas geadas também provocaram prejuízos às lavouras de trigo e de milho recentemente plantadas pelos produtores da região. Diante de tudo isso nós nunca deixamos de ser otimistas; estamos levando informações aos nossos produtores através do Departamento Técnico da cooperativa, de que façam lavouras com boa tecnologia.

Sobre os custos de produção para implantar lavouras com qualidade, Paulino diz que o que pode variar são os (custos com) fertilizantes, os outros são fixos. Ele acrescenta que nós recomendamos que se use os fertilizantes de acordo com a análise do solo.

Frigorífico de frangos
Após fazer esta análise sobre o setor do agronegócio, Paulino comenta que diante de tudo isso, temos um projeto para diversificar a produção, inicialmente com um projeto de avicultura, que é de interesse dos sócios da cooperativa Seguindo a tendência das cooperativas do Paraná, que partiram para a verticalização da produção, com a construção de plantas agroindustriais, a Coasul anunciou recentemente que pretende implantar um frigorífico de aves.
O projeto, na opinião do líder cooperativista, poderia estar mais avançado, mas por problemas sanitários como a gripe aviária no mundo, adiamos um pouco.

Paulino acrescenta que tão logo isso se normalize o projeto será desenvolvido de maneira o mais rápido possível.

A nova planta industrial atenderá todas as exigências sanitárias e ambientais e será encaminhado um estudo de viabilidade eocnômico-finaceiro para que o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) possa destinar através de financiamento parte dos recursos necessários.

A fábrica de rações da Coasul, sediada em São João, tem capacidade para atender a primeira etapa do projeto que prevê o abate diário de 60 mil a 80 mil aves/dia. Para a segunda etapa o projeto agroindustrial estabelece o aumento dos abates para 150 mil frangos/dia. Tudo vai depender do mercado, ressalta Paulino.