Redação (27/09/06) – O objetivo da ação é conscientizar todos os criadores de animais quanto à necessidade de realizar uma ampla cobertura vacinal em todo o rebanho para que Roraima esteja imune do surgimento da doença.
Segundo o diretor do Departamento de Defesa Animal, Sérgio Melo, estão sendo adotadas algumas medidas para que a campanha possa transcorrer de forma tranqüila e que, ao final, possa ser contabilizado um bom resultado nesta segunda etapa, que terá a participação dos técnicos das casas do produtor rural localizadas no interior do Estado, para dar suporte à campanha alertando os criadores sobre a necessidade da vacina e as penalidades que os mesmos estarão sujeitos pelo descumprimento das normas estabelecidas.
Melo explicou que a cada campanha os produtores apresentam um alto nível de conscientização quanto à necessidade de vacinar o rebanho para evitar futuros prejuízos à base da economia regional, pois quanto maior a vacinação menor o risco de aparecimento do vírus. Os produtores adotando a imunização de seus animais no período estabelecido pelo Ministério da Agricultura, e executado pela Secretaria de Agricultura, Roraima não correrá o risco de um novo surgimento da doença em nosso rebanho, pois estaremos com uma ampla cobertura vacinal, afirmou.
Notícias Relacionadas
Outro detalhe importante, que será orientado pelos técnicos do Departamento, é com relação ao acondicionamento das vacinas que deve seguir algumas regras para sua total eficácia.
O produtor deve guardar a vacina corretamente no gelo, com temperatura variando entre dois a oito graus, não devendo ficar em geladeira comum que seja aberta com freqüência, evitando que a mesma esquente. A permanência no curral deve ser associada ao acondicionamento seguro e com bastante gelo, em local seco.
RIGOR – O secretário estadual de Agricultura, Álvaro Calegari, afirmou que durante o período de campanha serão colocadas em prática algumas ações para que haja o comprometimento na vacinação do rebanho, além da rigorosa fiscalização nas principais rodovias estaduais para que os caminhões que estiverem transportando animais estejam portando a Guia de Trânsito Animal (GTA). Temos que estabelecer tais medidas para que todos os criadores possam cumprir dentro do prazo a imunização de seu rebanho. Caso contrário, se identificarmos algum retardatário, o mesmo será notificado para realizar a vacinação, com estas medidas teremos um resultado satisfatório nesta segunda etapa de vacinação contra aftosa, disse.
