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Vetos geram prejuízo de R$ 2,6 milhões no RS

<p>Problema foi gerado após a confirmação de newcastle em uma propriedade não industrial.</p>

Redação AI (24/07/06)- Os criadores de aves do Rio Grande do Sul já contabilizam prejuízo de cerca de R$ 2,6 milhões com os vetos gerados após a confirmação de newcastle em uma propriedade não industrial. O grande problema são as barreiras sanitárias impostas por Santa Catarina, que não tem registro da doença desde 1984. Mato Grosso do Sul, preventivamente, também impôs barreiras a produtos.

A Asgav (Associação Gaúcha de Avicultura) classificou de exageradas as medidas definidas pelos catarinenses. De acordo com a entidade, 223 mil dúzias de ovos e 1,2 milhão de pintos deixaram de ser enviados para Santa Catarina. “Alguns produtores começaram a acumular ovos e material genético [ovos férteis] nos estoques”, disse o secretário-geral da entidade, José Eduardo dos Santos, à Folha de São Paulo.

As barreiras começaram no dia 5, impedindo a passagem e o ingresso de aves e produtos avícolas. Foram definidos três corredores. Só é permitido o trânsito de pintos de um dia de vida e perus. Há promessa do governo catarinense de liberar os ovos férteis.

Os Estados do Sul, maiores produtores e exportadores de aves do Brasil, trabalham pela implementação do programa de regionalização sanitária da avicultura, assim como no caso da febre aftosa.