Redação (13/07/06) – A Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) está desenvolvendo um trabalho pioneiro na suinocultura nacional. Foi fechado um contrato com a Orbe Brasilis para o tratamento dos dejetos gerados na suinocultura. A Associação, na figura do presidente Valdecir Folador, liderou um amplo trabalho que está sendo desenvolvido na questão meio-ambiental.
Segundo Folador, o principal objetivo da Acsurs em desenvolver parceria com a Orbe Brasilis nas questões ambientais foi de buscar alternativas aos produtores que desejam aderir ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e a busca pelos Créditos de Carbono, com propostas de comercialização e assistência técnica na elaboração nos projetos de biodigestores e acompanhamento pós-instalação no manejo correto do biodigestor. O objetivo é que o produtor que adentre à comercialização de Créditos de Carbono tenha uma parceira séria, honesta e transparente, porque é um negócio a longo prazo, e antes de qualquer coisa o produtor terá acesso a uma tecnologia pra adequação e preservação do meio ambiente, destacou Folador.
De acordo com ele, a suinocultura tem todas as condições de se desenvolver e continuar gerando renda ao produtor mesmo com a necessidade de buscar, identificar e resolver possíveis passivos ambientais. Nesta linha, a Acsurs assinou convênio com a Fepam- órgão estadual ambiental- conveniando técnicos para a elaboração de projetos de adequação ambiental conforme normas vigentes, destacou. E também para a realização destas intervenções está em construção desenvolvimento uma linha de crédito específica para estas adequações, destacou.
De acordo com o presidente da Acsurs, foi aprovado nota técnica conjunta entre os Ministérios do Meio Ambiente, do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, na Câmara Setorial de Suínos e Aves, em Brasília, com a proposta de prazo de 10 anos e juros 0%. O produtor está consciente desta necessidade e, oferecendo condições para ele, com certeza fará sua parte, disse.