Redação (11/07/06) – A empresa havia reduzido o número habitual para 700 mil aves/dia, desde março, quando começaram a surgir casos de gripe aviária em alguns países. O abate diário, hoje, está em 850 mil aves. De acordo com Vogt, apesar da diminuição ocorrida no primeiro semestre, as 3,5 mil famílias de criadores que abastecem a Frangosul não interromperam a produção.
Ao fazer o anúncio, o diretor também elogiou a agilidade do governo do estado, por meio da Secretaria da Agricultura e Abastecimento, para controlar o foco de Newcastle na região do Vale do Caí, confirmado na última terça-feira. Nenhum país do mundo tomou ação tão rápida e tão eficaz quanto o Rio Grande do Sul em casos como este, afirmou. Com relação aos efeitos que o registro da doença poderá trazer às exportações gaúchas de aves, o governo do estado não vê motivo para preocupação.
Charles Doux lembrou que a França teve há pouco dois focos de Newcastle e que o embargo à comercialização ficou restrito ao local onde se concentrava a doença. Situação idêntica, conforme o presidente do Grupo Doux, ocorre em todos os países integrantes da União Européia, onde o isolamento comercial geralmente é limitado a dez quilômetros da região em que haja Newcastle, por um prazo entre 30 dias e seis meses. Portanto, as demais regiões gaúchas localizadas além desse limite continuarão exportando normalmente, observou o governador.